“Tu choraste em presença da morte? Em presença de estranhos choraste? Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és! Possas tu, descendente maldito De uma tribo de nobres guerreiros, Implorando cruéis forasteiros, Seres presa de vis Aimorés. Possas tu, isolado na terra, Sem arrimo e sem pátria vagando, Rejeitado da morte na guerra, Rejeitado dos homens na paz, Ser das gentes o espectro execrado; Não encontres amor nas mulheres, Teus amigos, se amigos tiveres, Tenham alma inconstante e falaz!” a- O trecho do poema “ I-juca pirama” refere-se ao momento em que o filho guerreiro volta para a sua tribo e se encontra com seu pai após ter pedido ao líder da tribo inimiga, pela qual havia sido capturado, que o poupasse da morte para que pudesse cuidar de seu pai amado, muito velho, até este morrer. Pensando nos valores defendidos pelo Indianismo romântico no Brasil, pode-se dizer que a reação do pai ocorre porque o filho: a) considerou-o um velho incapaz, evidenciando que não o amava de forma digna. b) demonstrou fraqueza diante da morte, o que representava falta de dignidade. c) usou-o como desculpa para escapar da morte, ou seja, não possuía nobreza de sentimento. d) havia sido capturado pelos inimigos, tornando-se incapaz de continuar a ser um guerreiro. e) era, na verdade, descendente de outra tribo, o que o tornava impuro para conviver entre eles. 4- Assinale a a
Soluções para a tarefa
RESPOSTA:
Olá, tudo bem?
Pela análise do fragmento podemos rapidamente eliminar a alternativa A, pois o trecho conta com pouquíssimas referências à flora e nenhuma à fauna.
De acordo com a temática da primeira fase do romantismo também podemos eliminar a alternativa D, pois já na primeira fase do romantismo há evidências da tentativa de distanciar-se da Europa.
Pela análise da obra, podemos eliminar a alternativa C, pois a obra se trata sim de um conflito, mas não um conflito entre nativos e europeus, mas entre diferentes tribos nativas.
É correta, assim, a alternativa B, pois o romantismo é uma escola literária europeia e, portanto, influente na construção do nosso romantismo, mas já há aqui um distanciamento pela construção do nativo como símbolo nacional.