Português, perguntado por elianetesouza, 1 ano atrás

sobre a semiótica greimasiana...

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Respondido por sthegania
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Resposta:

Explicação:

De algumas décadas a esta parte, Peirce vem despontando como referência para vários semioticistas (pós-)greimasianos. Poderiam a teoria de A. J. Greimas e a doutrina dos signos de C. S. Peirce ser vistas como variantes de uma mesma concepção designável como “semiótica” ? Buscaremos certas convergências entre ambos os projetos que poderiam justificar tal pretensão. A partir daí, identificaremos importantes divergências em sua disposição disciplinar e no modo como um e outro administram as tensões entre a teoria e a prática, a dedução e a indução e, por fim, entre a abertura e a completude de sua arquitetura conceitual, levantando a questão de saber se suas diferenças fazem deles métodos incompatíveis ou complementares. Para tentar responder a essa questão, esboçaremos um resumo da fenomenologia de Peirce, a qual, situada nos alicerces de sua semiótica, conjuga-se em três modos, a saber : Primeiridade, Secundidade e Terceiridade. Examinaremos, em seguida, sua concepção do signo, analisando a definição precisa e original por ele formulada, a fim de depreender-lhe o sentido, bem como a orientação e o alcance de seus elementos, tanto no contexto de seu projeto particular como no da semiótica do espaço românico. O modelo peirciano do signo define o enunciado e a enunciação, a temporalidade, e aponta para o significante e o significado, embora pretenda questionar esta última distinção. Na conclusão, indagamo-nos sobre a utilidade, eventual ou efetiva, de determinados componentes da teoria de Peirce para a semiótica procedente do projeto greimasiano.

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