quais eram as motivaçoes que levavam muitos europeus a enfrentar viagens perigosas para se fixar em continentes tao distantes?
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A principal razão era o PODER, muitas das vezes nem a riqueza era vista como a parte principal, porque na época os reinados eram vistos como poder, por exemplo quando o Brasil foi descoberto nem intenção da coroa Portuguesa era essa, mas sim a ROTA DAS ESPECIARIAS, para a Índia, (caminho maritimo para a India), por isso para quem não sabe descobrir o Brasil foi um acidente de percurso, pois antes do ano 1500, já portugueses tinham estado por cá na zona norte Fortaleza, no ano de 1498 Pacheco de Assis. Existiam 4 Paises que gladiavam entre si, Portugal, Espanha, Holanda e Reino Unido que se apoderavam de dertimandos teritórios fazendo uso do etnocentrismo.
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Cara Vitória,
Boa pergunta! Esse avanço dos europeus em rumo ao resto dos continentes se deu em razão das riquezas que podiam ser roubadas, do poder sobre um grande número de pessoas, bem como à relativa facilidade que se tinha, em razão das armas, germes e aço que eles possuíam.
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, as cidades italianos conseguiram o controle do Mar Mediterrâneo, bem como os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse sentido, o acesso a tais produtos era controlado por terra pelos árabes e italianos, com enormes lucros para ambos, o que estimulou o renascimento na Itália.
Os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano pelo oceano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Portanto, os enormes lucros advindos das especiarias, bem como a posição geográfica, o conhecimento técnico, o estado unificado, o controle do Mediterrâneo pelo italianos e das rotas terrestres pelos árabes, foram motivos extremamente importantes para compreendermos a expansão marítima europeia.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
Para melhor compreender todo esse processo, sugiro que veja o vídeo " Armas germes e Aço - Saindo do Jardim do Éden " e " Armas germes e Aço - Conquista ", encontrado facilmente no you..tube.
Bons estudos!
Boa pergunta! Esse avanço dos europeus em rumo ao resto dos continentes se deu em razão das riquezas que podiam ser roubadas, do poder sobre um grande número de pessoas, bem como à relativa facilidade que se tinha, em razão das armas, germes e aço que eles possuíam.
Com as cruzadas e a guerra da reconquista contra os mouros, as cidades italianos conseguiram o controle do Mar Mediterrâneo, bem como os cruzados entraram em contato e estimularam o interesse e o desejo de consumo na Europa por tais produtos tão caros e raros, como o açúcar e a pimenta. Nesse sentido, o acesso a tais produtos era controlado por terra pelos árabes e italianos, com enormes lucros para ambos, o que estimulou o renascimento na Itália.
Os navegantes e comerciantes portugueses ao empreender essas grandes navegações desejavam comprar ou obter produtos orientais (cravo, pimenta, seda, dentre outros) diretamente das regiões produtoras, sem a participação dos árabes e os italianos enquanto intermediários que dominavam as rotas de comércio por terra e controlavam o Mar Mediterrâneo, razão pela qual dar a volta no continente africano pelo oceano para chegar às Índias Orientais e à China valia a pena, pois se podia comprá-las a um preço bem baixo e revendê-las com uma margem de lucro de até 6.000%, como o obtido pelo navegante Vasco da Gama.
Ou seja, os navegantes portugueses desejavam o que ainda hoje se quer: dinheiro e poder, sendo a maneira de obtê-los através da navegação no mar, seja através do comércio, da pilhagem (como a de Ceuta, na África), da obtenção de metais e pedras preciosas, dentre outras produtos.
Portanto, os enormes lucros advindos das especiarias, bem como a posição geográfica, o conhecimento técnico, o estado unificado, o controle do Mediterrâneo pelo italianos e das rotas terrestres pelos árabes, foram motivos extremamente importantes para compreendermos a expansão marítima europeia.
Assim, houve um fortalecimento de Portugal, prevalecendo a análise econômica de John Evelyn, realizada ainda no século XVI, "Quem controla o Oceano, controla o comércio do Mundo; quem controla o comércio do Mundo, controla a riqueza do Mundo; quem controla a riqueza do Mundo, controla o próprio Mundo".
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