por que a festa oficial do descobrimento foi excludente ?
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Os 500 anos do descobrimento do Brasil, no dia 22 de abril de 2000, foram lembrados em manifestações artísticas em todos os estados, mas os festejos oficiais na Bahia redundaram em fracasso. A grande festa preparada pelo governo em Porto Seguro, local do desembarque dos primeiros portugueses, foi prejudicada pelo confronto entre manifestantes e policiais militares. Muitos eventos programados foram cancelados.
O símbolo maior da comemoração — uma réplica das caravelas cabralinas — literalmente naufragou. A embarcação, que custara R$ 500 mil (mil reais para cada ano de História), não conseguiu zarpar de Salvador rumo a Porto Seguro. E ainda hoje, continua adernada, próxima ao porto de Vila Velha, no Espírito Santo.
Os confrontos envolveram índios pataxós, sem-terras e militantes políticos que anunciaram uma marcha para denunciar desigualdades. Nada de grave ocorreu enquanto parecia apenas um ato pacífico. Porém, quando os manifestantes se aproximaram mais do local onde estavam as autoridades, a PM da Bahia entrou em cena para dispersar a marcha. Bombas de gás lacrimogêneo, pedradas e até o disparo de flechas pioraram a situação, fazendo com que a festa do descobrimento ganhasse repercussão vexaminosa, inclusive no exterior.
"Brasil comemora 500 anos reprimindo índios", foi o título do jornal francês "Le Monde". "Amargo quinto centenário no Brasil", anotou o espanhol "El País". "Índios lideram protestos enquanto o Brasil festeja", disse o britânico "The
O símbolo maior da comemoração — uma réplica das caravelas cabralinas — literalmente naufragou. A embarcação, que custara R$ 500 mil (mil reais para cada ano de História), não conseguiu zarpar de Salvador rumo a Porto Seguro. E ainda hoje, continua adernada, próxima ao porto de Vila Velha, no Espírito Santo.
Os confrontos envolveram índios pataxós, sem-terras e militantes políticos que anunciaram uma marcha para denunciar desigualdades. Nada de grave ocorreu enquanto parecia apenas um ato pacífico. Porém, quando os manifestantes se aproximaram mais do local onde estavam as autoridades, a PM da Bahia entrou em cena para dispersar a marcha. Bombas de gás lacrimogêneo, pedradas e até o disparo de flechas pioraram a situação, fazendo com que a festa do descobrimento ganhasse repercussão vexaminosa, inclusive no exterior.
"Brasil comemora 500 anos reprimindo índios", foi o título do jornal francês "Le Monde". "Amargo quinto centenário no Brasil", anotou o espanhol "El País". "Índios lideram protestos enquanto o Brasil festeja", disse o britânico "The
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