Pesquisadores da USP desenvolveram um sensor com formato alongado e cilindrico, semelhante a uma caneta, para análise de poluentes quimicos eliminados na água. Fabricado com grafite, nanoparticulas de prata e poliuretano, o sensor detecta bisfenol-A (BPA), composto quimico considerado um indicador da presença de poluentes emergentes e prejudicial à saúde. Essa substância é capaz de interferir no sistema endocrino dos organismos, mesmo em baixas concentrações. Quais serão os beneficios da utilização desse tipo de sensor pelas agências de controle ambiental? AO Bloquear a exposição humana ao BPA. BORemover todos os poluentes eliminados na água. Disponível em: www.agencia.fapesp br Acesso em 31 dez 2021 (adaptado) CO Impedir a fabricação de utensílios que contenham BPA. DO Detectar diferentes poluentes químicos eliminados no meio ambiente. E O Reduzir os riscos de desenvolvimento de problemas de saúde ligados ao BPA.
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Paulo Augusto Raymundo-Pereira, coordenador do trabalho, explicou à Agência Fapesp que entre os poluentes químicos eliminados no meio ambiente destacam-se os denominados interferentes endócrinos (também conhecidos como desreguladores ou disruptores endócrinos). O BPA, comumente utilizado na produção de policarbonato (um tipo de plástico duro) e em vernizes (como o que reveste latas de alumínio), se enquadra nessa classificação.
Mesmo em baixas concentrações, essas substâncias são capazes de interferir no sistema endócrino dos organismos, que compreende um conjunto de glândulas responsáveis pela síntese de hormônios, e causar prejuízos à saúde, como desequilíbrio hormonal, infertilidade e câncer em órgãos reprodutores.
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