O trabalho docente com jovens e adultos requer um esforço por parte do professor na busca por uma didática que possa ser mais adequada a este público específico e às suas características. Embora saibamos que a didática se desenvolve e debruça seus enfoques principais de estudo na escolarização de crianças, cabe ao docente conhecer as técnicas envolvidas para poder ajustar com as ideias da Andragogia e atender, assim, os seus objetivos de forma eficaz. Acompanhe o caso do professor Rogério.
Rogério é professor de uma turma de educação profissional do PRONATEC e ministra atualmente o curso de Assistente Comercial, que visa capacitar o público adulto para que ocupe vagas no mercado de trabalho, mais especificamente no setor comercial. A turma é constituída de 22 alunos e começou o curso muito animada, pois a expectativa com a escola e o que haviam ouvido falar sobre o curso eram motivadores. O professor Rogério já era experiente no trabalho com adultos, pois tinha desenvolvido essa atividade em outra fase de sua carreira com uma turma de EJA, porém, agora pensava que seria diferente, pois, para ele, "preparação para o mundo do trabalho é diferente, tem que exigir mais".
Logo nos primeiros encontros em sala de aula com os alunos, apresentou o seu programa de aulas e foi logo comentando que o curso necessitaria de empenho por parte de todos para que atingissem os inúmeros conteúdos que tinham pela frente. Preocupou-se em planejar muito bem as aulas, estabelecendo os objetivos de aprendizagem no detalhe e selecionando os conteúdos com muito rigor metodológico. Rogério queria passar o máximo que pudesse para aqueles alunos, pois queria que fossem os melhores assistentes comerciais que já haviam se formado.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Padrão de resposta esperado
Cabe ao professor Rogério reunir a turma do curso profissionalizante e fazer a escuta dos alunos para corrigir os rumos futuros. Um de seus erros principais foi o de desconsiderar que, por se tratar de um curso que prepara para o trabalho, devesse deixar de lado o diálogo e apresentar uma postura didática mais tecnicista.
Os alunos adultos precisam ser constantemente motivados por meio do diálogo e do estabelecimento de relações entre o ensino que estão obtendo e sua aprendizagem prática a ser desenvolvida. Além disso, Rogério esqueceu de vincular a realidade social e problematizar as questões e as experiências que os alunos possuíam nas suas aulas, perdendo uma excelente oportunidade de torná-las mais ricas e dinâmicas.
Explicação: