O Brasil possui uma das bases para lançamento de satélites mais adequadas do mundo, localizada no município de Alcântara, no Maranhão. Leia o texto a seguir do editorial do jornal Diário do Comércio, de agosto de 2015, e responda às questões. Caminho sem volta Mereceu pouca ou nenhuma atenção, na realidade passou praticamente despercebido, o anúncio de que o governo brasileiro decidiu cancelar o acordo firmado com a Ucrânia em 2004 para o desenvolvimento de um programa aeroespacial conjunto. A ideia central era expandir a Base de Alcântara, no Maranhão, com a construção de uma nova torre de lançamentos a partir da qual o foguete Cyclone, a ser desenvolvido pela Ucrânia mas com troca de tecnologia, colocaria em órbita satélites comerciais valorizando a localização da base, considerada uma das mais adequadas no mundo para esse tipo de atividades. Por uma série de circunstâncias, inclusive supostas pressões de outros paises interessados em preservar o monopólio dessa tecnologia, o acordo, que já deveria ter sido concluído na sua primeira fase, não avançou. O lado brasileiro cumpriu sua parte, com investimentos de aproximadamente R$ 500 milhões na preparação da base, mas o mesmo não aconteceu com os ucranianos. A contrapartida de investimentos foi postergada e o desenvolvimento do Cyclone também não acompanhou o cronograma proposto, numa situação de indefinição agravada com os conflitos com a Rússia, verdadeira detentora da tecnologia a ser aplicada e transferida nos projetos. Frustraram-se dessa forma expectativas muito relevantes, seja de acesso ao fechado mercado de colocação de satélites em órbita, seja pelo consequente aporte de tecnologia numa área altamente estratégica. A Base de Alcântara, onde a Força Aérea Brasileira realiza trabalho de excepcional qualidade pouco conhecido e pouco valorizado pelos brasileiros, seria elevada a outro patamar, o mesmo acontecendo com a ciência brasileira nesse campo, que até então esbarrava nas possibilidades concretas de transferência de tecnologia. São idéias e projetos que não podem ser abandonados. Cabe agora reforçar os programas nacionais, desenvolvidos conjuntamente com o Centro Tecnológico de Aeronáutica (CTA) e outros organismos, e buscar novos parceiros, que tanto possam utilizar as facilidades de Alcântara quanto aportar, sem restrições relevantes, tecnologia que se desdobra nas áreas de microeletrônica, informática, telecomunicações e outras. Tudo isso absolutamente vital para o país, seja por questões militares e estratégicas, de defesa, seja pelas possibilidades de fomento à indústria de ponta. Tudo isso com a convicção de que sonhar com um futuro em que o Brasil esteja alinhado com os países de ponta, seja inovador e capaz de operar indústrias de alto padrão, passa necessariamente pelo domínio e pelo acesso às tecnologias atreladas ao Programa Aeroespacial Brasileiro.
1. Qual a posição firmada no texto sobre a participação do Brasil em programas de desenvolvimento de tecnologias aeroespaciais relacionadas ao lançamento de satélites?
2. Do ponto de vista internacional, por que é importante para o Brasil possuir tecnologia de ponta no setor aeroespacial? Por que no texto é afirmado que o país possui condição básica para isso?
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Olá
1) a posição presente no texto é favorável ao Programa Aeroespacial Brasileiro, ressaltando a importância do mesmo em várias áreas.
Entre elas, temos a tecnológica, pois o país deve se firmar como um país com tecnologia de ponta na área industrial, militar e científica, desfrutando de todas as vantagens estratégicas que o lançamento de satélites proporciona.
2) No texto mostra que o Brasil já possui o básico para promover o desenvolvimento e o posterior lançamento de satélites. O país já conta com as instalações e a base sob o comando da Aeronáutica, também possui cientistas engajados, além de ter investido o dinheiro necessário para dar início ao projeto.
Falta, por outro lado, a contrapartida de um parceiro investidor. Já com relação ao ponto de vista internacional, desenvolver a atividade espacial eleva o patamar de toda a industria nacional a nível internacional, dando credibilidade e inúmeras possibilidades futuras ao país, desde mapeamentos geográficos, monitoramento climático e militar.
Espero ter ajudado!
1) a posição presente no texto é favorável ao Programa Aeroespacial Brasileiro, ressaltando a importância do mesmo em várias áreas.
Entre elas, temos a tecnológica, pois o país deve se firmar como um país com tecnologia de ponta na área industrial, militar e científica, desfrutando de todas as vantagens estratégicas que o lançamento de satélites proporciona.
2) No texto mostra que o Brasil já possui o básico para promover o desenvolvimento e o posterior lançamento de satélites. O país já conta com as instalações e a base sob o comando da Aeronáutica, também possui cientistas engajados, além de ter investido o dinheiro necessário para dar início ao projeto.
Falta, por outro lado, a contrapartida de um parceiro investidor. Já com relação ao ponto de vista internacional, desenvolver a atividade espacial eleva o patamar de toda a industria nacional a nível internacional, dando credibilidade e inúmeras possibilidades futuras ao país, desde mapeamentos geográficos, monitoramento climático e militar.
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