História, perguntado por leticia1852, 9 meses atrás

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Respondido por jucileniMiss
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Resposta:

Napoleão: o ato final da Revolução

Desde os primeiros movimentos da Revolução Francesa, os governos absolutistas de toda a Europa colocaram-se em alerta. O perigo representado pelas ideias consideradas subversivas colocava, afinal, em jogo todo o equilíbrio do continente.

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As guerras foram inevitáveis. Ainda mais porque entre 1795 e 1799, a França revolucionária já tinha expandido seus ideais para regiões como a Holanda, a Suíça e a península Itálica.

Mas foi com Napoleão Bonaparte que o expansionismo dos ideais revolucionários atingiu seu ápice: em poucos anos, praticamente todo o continente estaria sob o controle dos franceses. Mas não seria apenas o novo que percorreria o caminho aberto pelas armas. Por ele passariam também muitas das antigas práticas. Sem respeitar as dinâmicas de cada lugar, por exemplo, Napoleão mudou governos, submeteu vontades populares.

Veja também A Revolução Francesa

A reação não tardou e começou a despertar outra ideologia ainda nova no continente, o nacionalismo e a defesa da autodeterminação dos povos.    Napoleão,    obra    de    Jacques-Louis David,    1801.

Filho da Revolução

Em fins de 1799, o general francês Napoleão Bonaparte, aliado a outros líderes, assumiu o governo da França com um golpe de Estado. O processo revolucionário iniciado em 1789 começava a tomar novos rumos. O poder burguês consolidava-se não apenas na França, mas em várias regiões da Europa e do mundo. A política expansionista de Napoleão levou vários países à guerra.

Napoleão Bonaparte nasceu em 1769 em Ajácio, na Córsega, ilha do mar Mediterrâneo.

Estudou na França, em instituições de ensino militar. Como oficial da artilharia, defendeu a monarquia no processo revolucionário. Em 1791, porém, trocou de lado ao ingressar em um clube jacobino.

Promovido a capitão, participou da retomada de Toulon, cidade ocupada pelos ingleses em 1793, durante a Primeira Coligação. Com apenas 26 anos de idade, comandou forças francesas contra exércitos de países que temiam a expansão da revolução para outras regiões da Europa.

Entre 1796 e 1797, como comandante de artilharia, venceu várias batalhas contra a Áustria e a Sardenha. O jovem oficial tornou-se figura popular na França, sendo aclamado pela população quando retornou a Paris. O prestígio tornou-se ainda maior ao receber o comando de uma campanha militar no Egito, que tinha por objetivo obstruir as rotas comerciais inglesas com a índia.

Golpe de 18 de Brumário

Enquanto Napoleão dirigia suas tropas no Egito, o processo revolucionário completava dez anos. Por toda a França sentia-se o efeito do movimento: instabilidades políticas, problemas econômicos, crises sociais. Disputas intensas pelo poder deixavam no ar uma ameaça constante de golpe de Estado. Nesse cenário, para grande parte da população — sobretudo a burguesia —Napoleão era a esperança para pôr fim ao caos.

Diante do quadro de instabilidade interna, e sabendo que países inimigos preparavam nova ofensiva, Napoleão resolveu retornar secretamente à França em 14 de outubro de 1799. Visto como defensor das conquistas da Revolução e com apoio total do exército, foi aclamado nas ruas de Paris. Ganhou, então, o apoio político dos girondinos.

Poucos dias depois, Napoleão liderou o Golpe de 18 de Brumário, com o qual tomou o poder junto com outros dois aliados. Sua principal promessa era dar estabilidade ao conturbado quadro vivido na França. Nos anos seguintes, porém, acabou com várias das liberdades conquistadas, concentrando poderes.

Ao assumir o poder, Napoleão extinguiu o Diretório e instituiu o Consulado, órgão formado por três cônsules, entre os quais se incluía. Em 1802, com uma nova Constituição, neutralizou o poder dos demais cônsules. Dois anos depois, sem uma oposição política significativa, tornou-se cônsul vitalício; logo depois, recebeu do Senado o título de imperador da França, sendo coroado na catedral de Notre-Dame com o título de Napoleão I.

O governo de Napoleão

Napoleão Bonaparte procurou adotar várias medidas para conquistar a estabilidade.

No plano externo, venceu os austríacos na batalha de Marengo, em 1800, e, dois anos depois, assinou um acordo de paz com a Inglaterra (Paz de Amiens), neutralizando assim as ameaças estrangeiras. No plano interno, um plebiscito garantiu amplo apoio popular ao Consulado e uma nova Constituição, que entrou em vigor em 1800.

Em 1801, firmou uma concordata com o papa Pio VII, resolvendo questões pendentes com a Igreja — as relações estavam estremecidas desde a promulgação da Constituição Civil do Clero, em julho de 1790.

Napoleão conseguiu o apoio tanto dos camponeses, ao entregar a eles terras tomadas do clero, quanto dos nobres emigrados durante a Revolução.

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