Leia o excerto e responda ao que se pede:
“Além do ouro, a África exporta marfim bruto ou trabalhado para a Arábia e a Índia através do Oceano Índico. O tráfico transaariano, por sua vez, é alimentado pelo florescente artesanato do Sudão e pela rica agricultura do Vale do Níger. O Sudão exporta igualmente escravos para suprir as necessidades das cortes magrebinas e egípcias (mulheres para os haréns e homens para formar a guarda de honra dos sultões)”. SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África : Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013, p.422.
O excerto menciona uma dinâmica comercial e cultural muito rica no continente africano no século XV. A partir dos seus saberes e exclusivamente com suas palavras, reflita e responda quais as transformações e resignificações da escravidão e da dinâmica comercial africana a partir do contato com os Europeus.
josi20011986:
alguem sabe ?
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A escravidão é uma das instituições mais antigas da humanidade e existiu em todos os continentes. Mas nunca se tinha visto escravidão numa escala tão grande quanto a que envolveu Europa, Américas e África.
Existiam vários sistemas escravistas no continente africano, mas eles não faziam parte de um grande esquema comercial como foi com o tráfico transatlântico iniciado no século XVI. Antes, muitos escravos não podiam ser vendidos, como os escravos que pertenciam ao Estado, e escravas que faziam parte de haréns.
Talvez a maior mudança tenha ocorrido no status social dos escravizados. O tráfico transatlântico transformou pessoas no principal produto de exportação de um negócio lucrativo. De alguém que pertencia a um senhor, o escravizado passou a ser encarado como coisa que pertencia a um senhor. O número de pessoas escravizadas também impressiona, com estimativas chegando a 12 milhões.
Se antes guerras eram feitas visando conquistar territórios, agora podiam ser feitas com o objetivo de vender escravos. Por meio desse comércio, entraram produtos exóticos no continente, como armas, tecidos europeus (muitas vezes de baixa qualidade) e bebidas como o vinho. Esse produtos se tornaram marcas de luxo e status social. A aliança militar e comercial com nações européias também abriu caminho para a colonização da África, no século XIX.
Existiam vários sistemas escravistas no continente africano, mas eles não faziam parte de um grande esquema comercial como foi com o tráfico transatlântico iniciado no século XVI. Antes, muitos escravos não podiam ser vendidos, como os escravos que pertenciam ao Estado, e escravas que faziam parte de haréns.
Talvez a maior mudança tenha ocorrido no status social dos escravizados. O tráfico transatlântico transformou pessoas no principal produto de exportação de um negócio lucrativo. De alguém que pertencia a um senhor, o escravizado passou a ser encarado como coisa que pertencia a um senhor. O número de pessoas escravizadas também impressiona, com estimativas chegando a 12 milhões.
Se antes guerras eram feitas visando conquistar territórios, agora podiam ser feitas com o objetivo de vender escravos. Por meio desse comércio, entraram produtos exóticos no continente, como armas, tecidos europeus (muitas vezes de baixa qualidade) e bebidas como o vinho. Esse produtos se tornaram marcas de luxo e status social. A aliança militar e comercial com nações européias também abriu caminho para a colonização da África, no século XIX.
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