Indique a afirmação INCORRETA em relação ao texto.
(A) Roupas, canivetes, árvores e campanário são aqui utilizados como marcas da velhice.
(B) O autor julga que, nas cidadezinhas interioranas, a vida é bem mais longa que nos grandes centros.
(C) Hábitos como o de picar fumo de corda denotam relações com o tempo que já não existem nas metrópoles.
(D) O que um velhinho da cidade grande parece suplicar é que lhe seja concedido um ritmo de vida compatível com sua idade.
(E) O autor sugere que, nas cidadezinhas interioranas, a velhice parece harmonizar-se com a própria natureza.
O sentido do último parágrafo do texto deve ser assim entendido.
(A) Do jeito que as coisas estão, os velhos parecem não ter qualquer importância.
(B) Tudo leva a crer que os velhos serão cada vez mais escassos, dado o atropelo da vida moderna.
(C) O prestígio do que é novo é tão grande que já ninguém repara na existência dos velhos.
(D) A velhice nas cidadezinhas do interior é tão harmoniosa que um dia ninguém mais sentirá o próprio envelhecimento.
(E) No ritmo em que as coisas vão, a própria velhice talvez não venha a ter tempo para tomar consciência de si mesma.
Soluções para a tarefa
Eu sei apenas a primera
Resposta:
B
Explicação:
Esta é uma questão confusa, porque nos remete a uma má interpretação da relação "plenamente" com "velhos da cidadezinhas do interior". Podemos confundir que "plenamente" significa longevidade, fazendo assim um grande erro e talvez até a perda da questão proposta pelo exercício. Notem que "plenamente" é relacionado no texto como uma forma de "parecer mais velhos", não de "estar mais velhos", e notem também, que no segmento desse parágrafo o autor escreve "Não se trata da idade real de uns e outros, que pode até ser a mesma, mas dos tempos distintos que eles parecem habitar.", tirando assim, a dúvida que possa aparecer na linha de pensamento do leitor. Se não lermos o texto atentamente, poderíamos cair nessa questão, portanto, esta alternativa está incorreta.