Português, perguntado por bernardoedmundo5537, 8 meses atrás

Ao amanhecer daquele dia 1° de agosto de 1954, o comissário de polícia Alberto Mattos, cansado e com dor de estômago, colocou dois comprimidos de antiácido na boca. Enquanto mastigava os comprimidos, folheou o livro de direito civil que estava sobre a mesa. Sempre fora péssimo aluno de direito civil na faculdade. Tinha que estudar muito aquela matéria se quisesse passar no concurso para juiz em novembro. Ligou o radinho que sempre tinha ao seu lado. Girou o seletor e parou ao ouvir uma voz dizendo: “A televisão foi-me negada pelo senhor Assis Chateaubriand, a quem hoje o governo se alia com a mesma desenvoltura e cinismo com que ontem mandava insultá-lo como traidor da pátria." Bateram na porta. “Entra”, disse o comissário. O investigador Rosalvo, que trabalhava nos plantões com Mattos, entrou no gabinete. O comissário acreditava que Rosalvo não recebia suborno dos bicheiros nem dos espanhóis que exploravam o lenocínio. Na verdade, porém, Rosalvo era um come-quieto, na gíria policial um tira que se corrompia de maneira dissimulada, sem os colegas saberem. ALVES, Rubem. Agosto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019. Sobre o texto, afirmou-se: I. Em “radinho”, houve o acréscimo do sufixo diminutivo à palavra “rádio”. II. A forma singular da palavra “plantões” apresenta um sufixo aumentativo. III. Em “trabalhava”, há a presença de uma desinência modo-temporal. IV. Em “espanhóis”, a desinência de número é o morfema “-is”. As afirmativas corretas são:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.

Soluções para a tarefa

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Resposta:Resposta letra B

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