A utilidade do escravo é semelhante à do animal. Ambos prestam serviços corporais para atender às necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte, adaptado naturalmente ao trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho braçal, porém apto à vida do cidadão.ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, comoA indicador da imagem do homem no estado denatureza. B condição necessária para a realização da virtudehumana. C atividade que exige força física e uso limitado daracionalidade. D referencial que o homem deve seguir para viver umavida ativa. E mecanismo de aperfeiçoamento do trabalho por meioda experiência.
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Letra C
Atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade
Atividade que exige força física e uso limitado da racionalidade
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É correta a alternativa C, já que Aristóteles, como este fragmento deixa entrever, desvalorizava muito o trabalho braçal, que via como algo adequado apenas para "seres inferiores" por sua própria natureza (que é como os escravos eram vistos então).
Não era, assim, algo que conduziria a uma vida ética (antes impediria, já que a ética depende da reflexão, e a reflexão depende do tempo livre, coisa que o trabalhador braçal não dispõe) e nem seria algo a ser valorizado pelos outros cidadãos.
O que Aristóteles de fato valorizava era a vida contemplativa e o trabalho racional, este sim visto como dignificante e sinal de uma vida superior.
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