A respeito das Guerras Púnicas, assinale a alternativa correta. *
a) A derrota nas Guerras Púnicas foi a principal causa do fracasso da política expansionista romana.
b) As Guerras Púnicas foram uma série de batalhas travadas entre a nobreza romana com o objetivo de controlar a política expansionista da república.
c) Após as Guerras Púnicas, a cidade de Cartago, que era uma grande potência marítimo- -comercial no Mar Mediterrâneo, foi transformada em província romana.
d) O uso da violência nas Guerras Púnicas foi uma exceção, pois os romanos recorriam apenas a acordos políticos para dominar diferentes povos e expandir seu território.
e) Roma e Cartago assinaram uma série de acordos que selaram o fim das Guerras Púnicas e garantiram a coexistência pacífica entre as duas potências no Mar Mediterrâneo.
Soluções para a tarefa
resposta c
as Guerras Púnicas foram conflitos envolvendo Roma e Cartago pelo domínio do Mar Mediterrâneo. O nome da guerra tem origem na denominação “puni” que os romanos deram aos fenícios. Cartago, localizada no Norte da África, era uma antiga colônia fenícia.
Ao longo dos séculos III e II a.C., Roma e Cartago travaram três guerras, que demonstraram a força militar das duas cidades. Os romanos derrotaram os cartaginenses no final da Terceira Guerra Púnica, destruíram a cidade cartaginense e conquistaram o norte africano, ampliando seus domínios sobre o Mar Mediterrâneo.
período da história romana de aparente paz e crescimento econômico
ao Causas das Guerras Púnicas
Ao longo da Idade Antiga, o Mar Mediterrâneo foi o principal centro de comércio marítimo. Suas águas margeavam as civilizações da Antiguidade, como Grécia, Roma, Fenícia, Península Ibérica e Norte da África. A civilização que controlasse o Mediterrâneo praticamente dominaria todo o mundo antigo, por isso ele era bastante disputado.
Em meados do século III a.C., Roma já era uma cidade em expansão e seus domínios ultrapassavam os limites urbanos. Seu exército já era temido na Europa e os despojos de guerra colaboravam para o enriquecimento dos romanos. Os povos conquistados por eles se tornavam mão de obra escrava. Porém, para ampliar ainda mais esse domínio, faltava aos romanos o controle do Mar Mediterrâneo.
Outra cidade de destaque no mundo antigo era Cartago. Localizada no Norte da África, suas origens remontam à colonização fenícia. Essa cidade se desenvolveu economicamente por meio do comércio marítimo realizado no Mar Mediterrâneo. Antes de entrarem em guerra, Roma e Cartago eram aliadas e mantinham acordos comerciais. Com o projeto de expansão romana, as relações foram rompidas e as duas cidades se tornaram inimigas. Ambas almejavam a hegemonia sobre o Mediterrâneo.
Quando Roma dominou a Magna Grécia, Cartago ficou sob ameaça. Os cartagineses trataram de se organizar militarmente, pois o avanço romano aos seus domínios indicava um conflito iminente entre as duas cidades. Além do controle sobre o Mediterrâneo, quem derrotasse o inimigo teria as outras civilizações em suas mãos. Apesar de ter alguns problemas em seu exército, como a presença de mercenários entre seus soldados, a marinha de guerra de Cartago era forte e estava preparada para um possível confronto com Roma.
Romanos e cartaginenses, em 279 a.C., fizeram um acordo que estabeleceu os limites de domínios das duas cidades. Estabeleceu-se o Estreito de Messina, que fazia a ligação entre a Sicília e a Península Itálica. Porém, quando a cidade de Messina foi invadida pelos samnios, povo que habitava a Península Itálica, os messânios pediram ajuda militar a Cartago para expulsar os invasores. O exército cartaginense ocupou a cidade, e Roma considerou essa medida uma ruptura do acordo firmado em 279 a.C.