A nossa crença na realidade da vida e na realidade do mundo não são, com efeito, a mesma coisa. A segunda provém basicamente da permanência e da durabilidade do mundo, bem superiores às da vida mortal. Se o homem soubesse que o mundo acabaria quando ele morresse, ou logo depois, esse mundo perderia toda a sua realidade, como a perdeu para os antigos cristãos, na medida em que estes estavam convencidos de que as suas expectativas escatológicas seriam imediatamente realizadas. A confiança na realidade da vida, pelo contrário, depende quase exclusivamente da intensidade com que a vida é experimentada, do impacto com que ela se faz sentir.
ARENDT, H. Disponível em: . Acesso em: 07 ago. 2018. [Fragmento]
A filósofa alemã Hannah Arendt reflete sobre as realidades da vida e do mundo em seu texto. A articulação de suas ideias tem o objetivo de
a) criticar a visão utópica da realidade de um mundo perfeito ou superior.
b) desassociar questionamentos sobre crenças coletivas, como as dos cristãos.
c) negar antigos conceitos individuais e coletivos acerca do que é a vida e a morte.
d) valorizar manifestações coletivas como formas de sustentar a realidade da vida e do mundo. e) compreender a vida como uma experiência profunda que leva à crença de sua realidade.
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d eu acho
Explicação:
bons estudos pra vc
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