7. (UFPA) Leia a estrofe 120, do episódio de Inês de Castro (Canto III, estrofes 118-135), de Os Lusíadas: 120 Estavas, linda Inês, posta em sossego, De teus anos colhendo doce fru[i]to, Naquele engano da alma, ledo e cego, Que a Fortuna nào deixa durar muito, Nos saudosos campos do Mondego, De teus fermosos olhos nunca enxu[i]to, Aos montes ensinando e às ervinhas O nome que no peito escrito tinhas. GmXí. Luís cc. Cs Lysíaáas. Rio cc Janeiro: José Aguilar. 1973. p. 118. ledo: a.eg-e. -'sonho, prazenteiro fortuna: na crença cos antigos, ceusa que presidia ao bem e ao mal: destino 0 "engano da alma” em que se encontrava Inês de Castro, referido na estrofe acima - “engano da alma. ledo e cego,/ que a Fortuna não deixa durar muito" diz respeito ao(à): a) intenso amor que Inês dedicava a D. Pedro. b) medo que a jovem sentia quando pensava no destino de seus filhos. c) sentimento de culpa nutrido pela donzela por ter se apaixonado pelo Príncipe. d) sua preocupação quanto à situação política de Portugal, no reinado de D. Afonso IV. e) seu pedido de desterro, ao saber da decisão do Rei de Portugal e de sua corte de condená-la à morte.
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Vamos analisar cada alternativa por vez para poder selecionar a resposta correta da questão:
a) Verdadeira. Inês de Castro foi amante do príncipe Pedro de Portugal (futuro rei D. Pedro I) desde o primeiro casamento deste com Constança de Castela e sua possível segunda esposa secreta.
b) Falsa. Tal medo só aparece mais adiante no episódio.
c) Falsa. Inês tem pensamentos de alegria direcionados ao príncipe.
d) Falsa. A crise política portuguesa é apenas mencionada depois deste trecho.
e) Falsa. Seu pedido de piedade ao rei só ocorre muito adiante no episódio.
Como apenas a alternativa a é verdadeira, trata-se da resposta correta da questão.
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