Português, perguntado por haslleymonteiro, 6 meses atrás

VISITA DO
que
pela estrada um caminhao
sinal, pedindo carona. O motorista parou.
Se você não se incomodar de ir na carroceria, junto ao caixão, pode
subir.
O homem disse que não tinha importância, que estava com pressa.
Agradeceu e subiu. E a viagem prosseguiu.
Nisto começa a chover. O homem, não tendo onde se esconder da
chuva, vendo o caixão vazio, achou melhor deitar-se dentro dele, fechando a
tampa, para melhor abrigar-se. Com o balanço da viagem, logo pegou no sono.
Mais na frente, outra pessoa pediu carona. O motorista falou:
Se você não se importa de viajar com o outro que está lá em cima,
pode subir.
O segundo homem subiu no caminhão. Embora achasse desagradável
viajar com um defunto num caixão, era melhor que ir a pé para o povoado.
De tempos em tempos, novos caronas subiam na carroceria, sentavam-
se respeitosos em silêncio, em volta do caixão, enquanto seguiam viagem.
Avizinhando-se o arraial, ao passar num buraco da estrada, um
tremendo solavanco sacode o caixão e desperta o dorminhoco que se
escondera da chuva dentro dele.
Levantando devagarinho a tampa do caixão e pondo a palma da mão
para fora, fala em voz alta:
Será que já passou a chuva?
Foi um corre-corre dos diabos. Não ficou um em cima do caminhão.
Dizem que tem gente correndo até hoje.
(Weitzel, Antônio Henrique. Folclore literário e linguistico. Juiz de
Fora, MG).
RF
-31 DE JANEIRO DE 2021
ESTUDOS PARA AS SEMANAS DE
1. O narrador participa ou não da história? Justifique sua resposta com um
trecho do texto.​

Soluções para a tarefa

Respondido por pbrandao512
1

Explicação:

sim, participa

No trecho em que ele fala "Dizem que tem gente correndo até hoje"


haslleymonteiro: obg
haslleymonteiro: me segue que eu ti segui de volta
pbrandao512: blz
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