Ed. Moral, perguntado por caialves, 11 meses atrás

URGENTE !!! Sobre as inúmeras vozes culturais que se levantaram no Brasil a partir do século XX, assinale a alternativa INCORRETA:

A)Tinham em comum a busca de um estado de dignidade cultural que as igualasse em beleza e importância.
B)Houve uma releitura da cultura afrodescendente por meio de uma literatura que refletia a busca da identidade cultural e a tomada progressiva de uma consciência nacional vitimizada e exótica.
C)Não apenas no levantamento das vozes africanas em língua portuguesa, mas também de outras minorias, sempre é possível detectar o momento da luta, que se configura num discurso de resistência e de reivindicação por mudanças; as mudanças que encaminham para um processo de releitura constante que liga o presente e o passado na construção de uma cultura híbrida que se renova continuamente.
D)Cada uma dessas vozes, a seu modo, buscou ser respeitada em suas particularidades e, ainda assim, ocupar seu lugar de direito na cultura brasileira.
E)O negro deixou de ser representado como figura fragilizada, injustiçada e, por isso, silenciada, para encontrar a própria voz no resgate das riquezas de sua cultura.

Soluções para a tarefa

Respondido por gbrufiniot5bur
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ALTERNATIVA B

Os movimentos de resistência não buscam a vitimização de seus indivíduos nem apresenta-los de maneira exótica.

Temos observado em diversos estudos desde os anos 80 e 90 na área da sociologia e da historia, por exemplo, inúmeros estudos sobre a realidade dos negros e outras minorias (minorias em questão de poder, não de numero) mostrando como participavam da dinâmica das diferentes sociedades em cada momento histórico.

Leituras como as de que “os bandeirantes eram negros e, as vezes ex – escravos”, “ex – escravos que possuíam escravos” ou “escravos que tinham até certa qualidade de vida” acredito que vão na direção contraria de dar ao negro, por exemplo, o papel de vitima.

Esses movimentos buscam dar voz para que seu representados, sua identidade seja expressada por si mesma, e não por terceiros, em outros contextos e realidades.
 

Quanto ao exotismo, também não é parte da bandeira de luta desses movimentos, já que o exotismo só confirma a sua sociedade e seu poder. O exótico é aquele diferente que eu vou lá, vejo e volto para a (minha) realidade.

Mostrar – se exótico seria esvaziar uma identidade de sua ação política. Seria apenas mostrar o diferente, o belo, a ser consumido por esse outro que é inserido, que detem o poder que, ao retornar para seu lugar de origem, continuara seu mesmo modo de agir, viver e relações de poder. 

E contra tudo isso, os movimentos dos anos 80 e 90 e tantos outros grupos lutam.
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