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Mulheres negras brasileiras, que são ou foram símbolos de resistência e liderança na luta contra a escravização e o racismo
Soluções para a tarefa
Resposta:
Zumbi dos Palmares, Dandara Palmares, Tereza de Benguela, Machado de Assis, Antonieta de Barros e Carolina Maria de Jesus.
Explicação:
Zumbi dos Palmares : Primeiro, vamos entender o que foi o Quilombo dos Palmares: uma comunidade formada por escravos fugitivos das fazendas e indígenas, em que eram violentamente explorados. O Zumbi dos Palmares foi um grande líder desse quilombo, no século XVII. Ele é considerado um dos símbolos de luta e reconhecido pela comunidade negra como um grande líder da história do Brasil. Mostrou também grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares estratégicos. Zumbi é a prova que os negros que foram escravizados por aqui não foram submissos e alienados. O corpo do herói foi esquartejado para mostrá-lo sem vida, sua cabeça inerte e sem luta, mas suas ações de resistências servem de inspiração até hoje. Dandara Palmares: Dandara foi esposa de Zumbi dos Palmares e uma das lideranças femininas negras que lutou contra o sistema escravocrata do século XVII no Brasil. Quando os primeiros negros se rebelaram contra a escravidão e formaram o Quilombo dos Palmares, em Alagoas, Dandara participou de todos os ataques e defesas da resistência palmarina. Sua garra, força e espírito de liderança são uma prova concreta de que a mulher NÃO é um sexo frágil.
Tereza de Benguela: Foi uma líder quilombola que viveu no atual estado de Mato Grosso, no Brasil, durante o século XVIII, e se tornou um símbolo de resistência, força e luta pela liberdade. 25 de julho é uma data marcada pela reflexão sobre as questões raciais em torno das mulheres, aqui no Brasil, e conhecido também como Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Machado de Assis : Um ícone da Literatura brasileira! Certamente, você já ouviu falar dele e de suas obras, como “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Dom Casmurro” e muitas outras. Fundou a Academia Brasileira de Letras (ABL) e foi seu primeiro presidente. Não por acaso, ela é chamada até hoje de “Casa de Machado de Assis”. O escritor ocupou cargos de responsabilidade em ministérios e outros órgãos públicos. Com a abolição da escravatura e a proclamação da república, tentou-se criar uma nação brasileira que se aproximasse de um ideal europeu, a partir de políticas de “embraquecimento” da população. Machado de Assis, infelizmente, não foi poupado disso e sua imagem foi cada vez mais embranquecida após sua morte em 1908.
Antonieta de Barros : A primeira mulher negra eleita deputada no Brasil, em 1934, pelo estado de Santa Catarina. Caso se identifique pelas lutas por igualdade de gêneros, racial, liberdade de expressão, pela educação como um meio de mudar e melhorar nossa realidade, ela pode ser considera uma heroína para você. Mulher, negra, jornalista, fundadora e diretora do jornal “A Semana” (entre 1922 e 1927), Antonieta teve de impor seu lugar e sua fala em um contexto nada propenso às opiniões femininas.
Carolina Maria de Jesus: Carolina foi uma escritora brasileira de pouca instrução que se destacou por seus relatos, em forma de diários, sobre sua dura realidade na favela. Ela é autora do livro “Quarto de Despejo”, entre outras obras. Sua história de vida, relatada no livro-diário, é repleta de sofrimento e superação. A obra conta o dia a dia de uma mulher, negra e favelada, no Brasil do século XX, trazendo uma sensibilidade que dá força e inspira mulheres que lutam diariamente para sobreviver. Infelizmente, a realidade trazida nos seus diários ainda é muito atual.