Uma conclusão sobre o filme O mundo global visto do lado de ca
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Em primeiro momento o documentário faz um paralelo entre colonização e globalização mesmo se tratando de épocas diferentes, mas, com a mesma finalidade: dominar, administrar, comercializar, explorar e expandir um território já habitado dizimando e destruindo culturas e povos. Após a guerra fria começou o processo de globalização e assim iniciou a corrida para o domínio do mercado mundial. A divisão do planeta em dois mundos, Norte e Sul, onde ao norte encontram-se os países desenvolvidos e ao sul do globo os países subdesenvolvidos ou países de terceiro mundo, ficando claro a desigualdade entre os dois mundos. Segundo Santos, “deve-se considerar a existência de pelo menos três mundos em um só: o primeiro seria a globalização como fábula, o segundo como ele é, e o terceiro o mundo como ele pode ser” (SANTOS, 2006 Pág 9). Através dessa concepção, podemos afirmar que para cada classe social a globalização é vista de diferentes formas.
O Consenso de Washington mostra a globalização de forma perversa propondo aos países da América Latina regras para retomada do crescimento. Elevação de impostos, juros altos e privatizações deram forças aos setores privados demonstrando a incapacidade do estado em administrar. No Equador, a dolarização da economia provocou recessão levando a população a se rebelar contra o governo. Na Bolívia a privatização da água explodiu uma gigantesca revolta popular forçando o estado a desprivatização. Na Argentina com a abertura do mercado levou a quebra do país: fabricas fecharam, empreendimentos abandonados, trabalhadores converteram-se em catadores de lixo, a classe média perdeu suas economias com enfraquecimento da moeda. No Brasil a privatização de grandes estatais gerou protestos isolados a ilusão da moeda forte e o consumo fácil paralisaram a população.
Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte.
O monopólio da mídia mundial está concentrado nas mãos de um pequeno grupo na qual a informação pode ser deturpada de acordo com interesses político e econômico. Afinal, a informação que chega para a massa popular é totalmente manipulada que em vez de esclarecer, confunde.
O capitalismo cria divisões entre as classes, restringe o espaço no qual o acesso se torna seletivo, essa restrição se dá por força física, racial, moral e econômica. O dinheiro se torna nesse mundo perverso o centro de todas as ações. Sendo assim, o homem perde importantes valores de humanidade, por exemplo, a compaixão e a solidariedade. Atualmente, o outro é visto como um inimigo a ser vencido, um obstáculo. A competitividade tem como norma a guerra, e o consumo tornaram-se um verdadeiro regime totalitário.
Sendo assim, podemos dizer que o autor aborda questionamentos pertinentes e importantes que geram discussões acerca do mundo contemporâneo, possibilitando aos seus leitores um entendimento mais aprofundado e crítico sobre o assunto. Este documentário é uma boa indicação, pois trás vários exemplos reais do nosso cotidiano, expandindo assim o nosso conhecimento, trazendo um novo olhar sobre os processos da globalização.
O Consenso de Washington mostra a globalização de forma perversa propondo aos países da América Latina regras para retomada do crescimento. Elevação de impostos, juros altos e privatizações deram forças aos setores privados demonstrando a incapacidade do estado em administrar. No Equador, a dolarização da economia provocou recessão levando a população a se rebelar contra o governo. Na Bolívia a privatização da água explodiu uma gigantesca revolta popular forçando o estado a desprivatização. Na Argentina com a abertura do mercado levou a quebra do país: fabricas fecharam, empreendimentos abandonados, trabalhadores converteram-se em catadores de lixo, a classe média perdeu suas economias com enfraquecimento da moeda. No Brasil a privatização de grandes estatais gerou protestos isolados a ilusão da moeda forte e o consumo fácil paralisaram a população.
Para o autor a relação entre a globalização e território se dá por uma rede planetária utilizada por grandes empresas para controlar e se territorializar, sendo que para montar um único produto adquire-se peças fabricadas em vários países, espalhando uma única empresa em vários lugares, dividindo o trabalho desigual, explorando e se beneficiando da pobreza. Enquanto a globalização permite a livre circulação de mercadoria, dinheiro e serviço proíbem a circulação dos indivíduos. A Europa e os Estados Unidos se tornam as principais rotas de imigrantes, onde pessoas se arriscam em transportes clandestinos morrendo de sede no deserto, outros afogados quando a embarcação naufraga, ou até mesmo quando são detido e repatriado para seu país de origem podendo receber até sentença de morte.
O monopólio da mídia mundial está concentrado nas mãos de um pequeno grupo na qual a informação pode ser deturpada de acordo com interesses político e econômico. Afinal, a informação que chega para a massa popular é totalmente manipulada que em vez de esclarecer, confunde.
O capitalismo cria divisões entre as classes, restringe o espaço no qual o acesso se torna seletivo, essa restrição se dá por força física, racial, moral e econômica. O dinheiro se torna nesse mundo perverso o centro de todas as ações. Sendo assim, o homem perde importantes valores de humanidade, por exemplo, a compaixão e a solidariedade. Atualmente, o outro é visto como um inimigo a ser vencido, um obstáculo. A competitividade tem como norma a guerra, e o consumo tornaram-se um verdadeiro regime totalitário.
Sendo assim, podemos dizer que o autor aborda questionamentos pertinentes e importantes que geram discussões acerca do mundo contemporâneo, possibilitando aos seus leitores um entendimento mais aprofundado e crítico sobre o assunto. Este documentário é uma boa indicação, pois trás vários exemplos reais do nosso cotidiano, expandindo assim o nosso conhecimento, trazendo um novo olhar sobre os processos da globalização.
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