Um dado curioso, que fcou em mim como uma profunda marca desses encontros, me parece cada vez mais revelador. Por essa época, Raul Seixas, que estivera alguns anos casado com uma moça americana, quase conversava mais em inglês do que em português, mesmo quando todos os presentes eram brasileiros. Seu inglês era fluente e natural e, a nossos ouvidos, soava perfeitamente americano. Quando voltava para o português, ele parecia fazer questão de exagerar nas marcas de baianidade: os ós e és breves espalhafatosamente abertos, a música da frase quase caricaturalmente regional, a gíria antiquada da Salvador da nossa adolescência. VELOSO, Caetano. Verdade Tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 2017 (adaptado). No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se a(o) A criação do neologismo baianidade como marca própria da adolescência. B alternância da narração nas primeiras pessoas do singular e do plural. C uso de tempos do pretérito variados para ordenar os acontecimentos.D início marcado no presente, para destacar o flashback.E importância do sotaque baiano para a sua formaçãomusical.
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Entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se o:
C) uso de tempos do pretérito variados para ordenar os acontecimentos.
> O auto utiliza o pretérito perfeito ("ficou"), o pretérito mais-que-perfeito ("estivera") e o pretérito imperfeito ("conversava", "eram", "soava", "voltava", "parecia").
O flashback é iniciado com o pretérito perfeito.
O pretérito mais-que-perfeito é usado para descrever uma ação passada anterior a outra também passada.
O pretérito imperfeito é usado para descrever ações habituais ou rotineiras.
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