(UEPB 2017 – adaptada) O uso de telefone celular aumenta o risco de tumor cerebral? A questão posta nesses termos indica vários caminhos para pesquisar o tema. A possibilidade de obter os dados pertinentes, assim como a disponibilidade de tempo e recursos do investigador, vão ditar o caminho a seguir. Sendo o tumor cerebral um evento raro, e longo o tempo entre o início da exposição e do diagnóstico da doença, qual delineamento responderia melhor à hipótese de estudo?
Soluções para a tarefa
Os telefones celulares enviam e recebem sinais de torres de celular próximas usando ondas de RF. Esta é uma forma de energia no espectro eletromagnético que fica entre as ondas de rádio FM e as micro-ondas. Assim como as ondas de rádio FM, micro-ondas, luz visível e calor, as ondas de RF são uma forma de radiação não ionizante. Eles não têm energia suficiente para causar câncer, danificar diretamente o DNA (genes) nas células. As ondas de RF diferem da radiação mais fortes (ionizantes), como raios-X, gama e ultravioleta (UV). A radiação ionizante pode quebrar as ligações químicas no DNA, o que pode levar ao câncer.
O uso do telefone celular, não foi associado a um risco aumentado de tumores cerebrais, tumores das glândulas salivares ou câncer em geral, nem houve uma ligação com qualquer subtipo de tumor cerebral ou com tumores em qualquer local do cérebro.
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