UEM, 2017). Isto agora é límpido e claro: nem as coisas futuras existem, nem as coisas passadas, nem dizemos apropriadamente ‘existem três tempos: o passado, o presente e o futuro’. Mas talvez pudéssemos dizer apropriadamente ‘existem três tempos: o presente das coisas passadas, o presente das coisas presentes, o presente das coisas futuras’. Pois os três estão de alguma maneira na alma e eu não os vejo em outro lugar: o presente das coisas passadas é a memória, o presente das coisas presentes é o olhar, o presente das coisas futuras é a expectativa”. a partir do texto citado,como podemos definir a existencia do tempo para santo agostinho?
Soluções para a tarefa
A reflexão filosófica de Agostinho sobre o tempo é uma de suas mais brilhantes análises filosóficas. Embora sendo um pensador medieval, o modo como Agostinho expõe suas interrogações com relação ao tempo, marca a reflexão ocidental até os dias de hoje.
Agostinho defronta-se com algumas dificuldades principais ao falar sobre o tempo: não podemos apreendê-lo, é algo compreendido pela alma, pois o tempo nos escapa, não conseguimos medi-lo, o futuro é um tempo de expectativa para a alma. E também não podemos percebê-lo, o presente é algo que se põe diante do olhar da alma.
A nossa percepção do tempo permite dividi-lo em três partes: passado, presente e futuro. A partir de nossa experiência, sabemos que esses três tempos são bastante distintos entre si. O passado é o tempo que se afasta de nós, de nossa consciência, de nossa percepção; é tudo que já não é mais palpável, simplesmente porque já se foi.
Chamamos de presente o “agora”, o tempo em que nossas experiências acontecem, no momento em que ocorrem. E o futuro, por sua vez, corresponde ao conjunto de todos os eventos que se concretizam na medida em que o tempo passa.
Em outras palavras, o futuro é como o lugar onde estão prontos todos os fatos que presenciamos quando determinado período de tempo vier a transcorrer, por menos ou por mais extenso que seja.
Bons estudos!
A reflexão filosófica de Agostinho sobre o tempo é uma de suas mais brilhantes análises filosóficas. Embora sendo um pensador medieval, o modo como Agostinho expõe suas interrogações com relação ao tempo, marca a reflexão ocidental até os dias de hoje.
Agostinho defronta-se com algumas dificuldades principais ao falar sobre o tempo: não podemos apreendê-lo, é algo compreendido pela alma, pois o tempo nos escapa, não conseguimos medi-lo, o futuro é um tempo de expectativa para a alma. E também não podemos percebê-lo, o presente é algo que se põe diante do olhar da alma.
A nossa percepção do tempo permite dividi-lo em três partes: passado, presente e futuro. A partir de nossa experiência, sabemos que esses três tempos são bastante distintos entre si. O passado é o tempo que se afasta de nós, de nossa consciência, de nossa percepção; é tudo que já não é mais palpável, simplesmente porque já se foi.
Chamamos de presente o “agora”, o tempo em que nossas experiências acontecem, no momento em que ocorrem. E o futuro, por sua vez, corresponde ao conjunto de todos os eventos que se concretizam na medida em que o tempo passa.
Em outras palavras, o futuro é como o lugar onde estão prontos todos os fatos que presenciamos quando determinado período de tempo vier a transcorrer, por menos ou por mais extenso que seja.
Bons estudos!
nada se cria o negócio é copiar.........