Três questões devem reger o ensino de gramática. Ao lado delas, outras poderiam ser descartadas, como leitura e escrita. O conjunto formaria a "área" de português, digamos: a variação e a mudança da língua, o desenvolvimento da capacidade de análise e o domínio da norma.
Começo pela última. Não faria sentido tratar de língua portuguesa na escola, em sociedades como a nossa, se um dos objetivos não fosse que os alunos tivessem, ao fim de anos de trabalho, razoável domínio da norma culta. Ou seja: que soubessem escrever textos publicáveis, resumos adequados, cartas a autoridades ou a jornais, relatos/relatórios de viagem etc.
A melhor maneira de aprender a fazer isso é fazendo, e não estudando gramática ou corrigindo listas de erros. É claro que a escrita e a reescrita de textos implica consultar dicionários, gramáticas normativas e manuais de redação, para verificar quais as expectativas "sociais", especialmente em casos de dúvida. Aliás, boas aulas ensinam a ter dúvida na hora certa.
POSSENTI, S. Revista Língua Portuguesa, ano 8, n. 89, 2013 (adaptado).
Sírio Possenti defende o razoável domínio da norma culta da língua portuguesa pelos falantes do idioma. Segundo o autor, esse domínio se dá na escola a partir
a) do estudo e do aprendizado da gramática normativa.
b) da correção de listas de erros cometidos pelos alunos.
c) da escrita e reescrita de textos de diferentes gêneros textuais.
d) das dúvidas dos alunos sobre a gramática normativa.
e) da aceitação das regras da variante padrão.
sim amigos, geekie test
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d
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