Texto para as questões de 1 a 3. Vasos podem ser fúteis? Sim, no início eram exatamente os vasos que podiam ser fúteis. Futilia vasa, entre os romanos antigos, eram os vasos, as jarras que deixavam vazar seu conteúdo líquido. Vasos fúteis, isto é, vasos furados. Aplicado ao campo espiritual, fútil passou a significar "indiscreto, abelhudo", "que deixa escapar (vazar) segredos"; depois, "leviano, sem autoridade moral, não confiável". E nas arenas romanas, "fraco, sem importância": futiles competitores, competidores medíocres. Hoje, o adjetivo se aplica a coisas no sentido de "insignificante" (motivos fúteis) e a pessoas na acepção de "leviano, frívolo" (criatura, pessoa fútil). (MACKENZIE) – O texto a) expõe o posicionamento de seu autor acerca da acepção mais correta e precisa da palavra fútil. b) explicita a transformação do significado de uma palavra, desde o latim até o português. c) critica a imprecisão no uso da palavra fútil, desde a Roma antiga até os dias de hoje. d) disserta sobre a inevitabilidade das mudanças linguísticas, especialmente as que envolvem o sentido dos termos. e) esclarece os sentidos da palavra fútil e expõe os equívocos que cercaram seu uso ao longo da história.
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O texto:
b) explicita a transformação do significado de uma palavra, desde o latim até o português.
> O texto fala sobre os diferentes significados que o adjetivo "fútil" teve ao longo dos séculos.
No início, ainda no latim, tinha o sentido de "furado".
Depois ganhou sentidos mais subjetivos, como "indiscreto, abelhudo", "que deixa escapar (vazar) segredos"; depois, "leviano, sem autoridade moral, não confiável"; "fraco, sem importância"; e atualmente, tem o sentido de "insignificante" e "leviano, frívolo".
O texto não apresenta opiniões ou argumentos. Logo, não é um texto dissertativo.
O autor também não critica o uso dessa palavra em nenhum momento.
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