TEXTO I
Corre entre os homens que o noivo acha sempre bela a noiva, mais bela do que todas as mulheres, e será porventura uma felicidade para as duas partes não existirem regras de gosto subjetivo. Se dos indivíduos e dos gostos ocidentais passarmos aos gostos dominantes nas diversas nações, verificaremos que também elas variam de uma para outra nação. É comum dizer-se que uma beleza europeia não agrada a um chinês. Por outro lado, esses povos consideram a nossa escultura, a nossa pintura e a nossa música insignificantes, se não absurdas e feias.
HEGEL, G. W. F. Estética: a ideia e o ideal. Lisboa: Guimarães Editores, 1952 (adaptado).
TEXTO II
O nascimento da estética como disciplina filosófica está indissoluvelmente ligado à mutação radical que intervém na representação do belo quando este é pensado em termos de gosto, portanto a partir do que no homem irá logo aparecer como a essência mesma da subjetividade, como o mais subjetivo do sujeito. Com o conceito de gosto, efetivamente, o belo é ligado tão intimamente à subjetividade humana que se define, no limite, pelo prazer que proporciona, pelas sensações ou pelos sentimentos que suscita em nós. Com o nascimento do gosto, a antiga filosofia da arte deve, portanto, ceder lugar a uma teoria da sensibilidade.
FERRY, L. Homo aestheticus: a invenção do gosto na era democrática. São Paulo: Ed. Ensaio, 1994 (adaptado).
A ideia do belo, segundo os textos, é subjetiva por
a) suprimir traço afetivo.
b) expor caráter determinado.
c) excluir característica instável.
d) expressar preferência individual.
e) apresentar invariabilidade cultural.
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Resposta:
b
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