História, perguntado por Siangy, 1 ano atrás

Tenho que apresentar um trabalho sobre o preconceito racial com negros nos EUA, na década de 60 e não sei nada. Alguém pode me ajudar?

Soluções para a tarefa

Respondido por contatopiramidpac1nt
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segregação racial nos Estados Unidos, como um termo geral, inclui a segregação baseada em discriminação racial em instalações públicas e privadas, serviços e oportunidades (a moradia, cuidados médicos, educação, emprego e transporte). A expressão é aplicada em situações onde a separação de raças (principalmente para com os afro-americanos) foi imposta de forma legal (no âmbito da lei) ou por imposição social. Ela é também aplicada para situações normais de discriminação e racismo pela comunidade branca contra os não-brancos

Além das separações físicas e de provisões em instalações públicas e privadas (especialmente durante a era Jim Crow), o termo é amplamente usado para as barreiras legais de discriminação racial, que inclusive afetavam instituições governamentais. Por exemplo, nas forças armadas dos Estados Unidos até a década de 1950, negros possuíam quartéis e locais de treinamento separados dos brancos. Além disso, era proibido para eles ascender a alguma patente de oficial, criando unidades de afro-americanos liderados por oficiais superiores brancos. No âmbito civil, áreas públicas como ônibus, salas de atendimento, lavanderias, parques e filas para serviços públicos, além de escolas e faculdades, eram segregados racialmente
A segregação sempre existiu, mesmo após a emancipação dos escravos durante a Guerra Civil Americana. Ela se tornou institucionalizada nas décadas posteriores ao conflito. Em 1867, o Congresso dos Estados Unidos passou a Lei de Reconstrução para proteger os direitos a voto e para garantir que os estados da União tivessem suas próprias constituições, desde que não ferissem a constituição nacional. Em 9 de julho de 1868 foi aprovada a 14ª Emenda da Constituição que garantia e protegia a igualdade dos cidadãos perante a lei. Dois anos depois, a 3 de fevereiro, a 15ª Emenda é ratificada para impedir a discriminação baseada em raça ou cor neste direito. A presença de tropas federais no sul garantiu que estas leis fossem implementadas. A Lei da Reconstrução formalizou então a supremacia da lei federal sobre as estaduais, garantindo direitos iguais para todos. Contudo, as leis de Jim Crow espalharam-se, particularmente nos estados sulistas, mantendo-se firme e institucionalizando a segregação racial no começo do século XX. No norte também havia locais segregados, mas não geralmente por meio de leis mas sim por costumes e imposições sociais. O Partido Democrata dividiu-se nos caucus do sul (conservador) e do norte (liberal). Os sulistas apoiavam a segregação e pregavam a liberdade dos estados decidirem suas políticas. Os do norte eram mais progressistas e defendiam uma lei federal banindo da segregação

Onde havia ou não discriminação institucionalizada por lei, os sulistas brancos usavam de violência para intimidar as comunidades negras. Grupos de supremacia racial, como a Ku Klux Klan, promoviam ataques e linchamentos contra negros se eles tentassem exercer seu direito a voto ou desrespeitassem as leis de Jim Crow. O racismo era visto como uma forma de darwinismo social, afirmando que a segregação era, de alguma forma, condizente com as leis da natureza, com os brancos sendo superiores aos negros. Assim, muitas pessoas afirmavam que seu racismo não era preconceituoso, mas sim baseado em "ciência"

Em 1877, quando as tropas federais deixaram o sul, a situação foi gradualmente piorando, com a escalada do racismo e barreiras sociais contra os não-brancos. No final do século XIX, surgiu a ideia do "Separate but equal" ("Separados mas iguais"). Esta doutrina foi sedimentada ao longo do tempo, especialmente após um caso da Suprema Corte em 1896 (Plessy v. Ferguson) quando foi afirmado que era legal a separação entre brancos e negros nas companhias de trem da Luisiana. Baseada nesta decisão a institucionalização da segregação racial tornou-se legal nos estados sulistas, seja em áreas privadas ou públicas (como escolas, parques, hospitais, prisões, etc). Algumas companhias não cederam imediatamente e os estados tiveram de tomar medidas duras para impor a segregação completa. Por quase 60 anos foram feitas tentativas de quebrar a barreira legal do racismo no sul dos Estados Unidos, mas cortes estaduais e federais acabaram, ainda que não explicitamente, apoiando a doutrina do "Separados mas iguais". Havia também as leis antimiscigenação que proibiam casamentos interraciais. Essas leis foram derrubadas com o tempo. A última caiu em 1967.

No começo do século XX, a segregação afetava amplamente negócios e comunidades. Bairros dividiam-se em áreas de negros (geralmente pobre) e áreas de brancos (geralmente mais ricas). Em nível federal, a discriminação racial, apesar de não ser tão latente, também existia. Havia leis que permitiam as prefeituras de arbitrar se raças poderiam se misturar nas comunidades. Havia punições para negros que não cumprissem as regras. As políticas de divisão continuaram em vigor, principalmente no sul mas após a Segunda Guerra Mundial.

Respondido por yfurquim
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Resposta:eu tbm tenho que fazer um trabalho sobre isso

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