Soneto Luís de Camões
Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matar-me, e novas esquivanças;
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que me mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei por quê.
Ao se dirigir ao Amor, na primeira estrofe, percebe-se por parte do eu lírico um tom dea) súplica *
a) súplica
b) desafio
c) ameaça
d) euforia
bernadetealvesabreu:
Obrigado pela sua atenção
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Resposta:
ameaça
Explicação:
por ele não ter segurança
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