SOCORROO
O deputado Marco Feliciano não é bobo — e por isso enxerga o óbvio: rede social não depõe ninguém, não influi muito. Significa pouco até para a maioria dos usuários, que veem o Facebook, por exemplo, como uma Disney, um Tivoli Park para espíritos ególatras. Todos querem fazer rir no Facebook. Marco Feliciano, ao contrário, fala sério, e por isso leva vantagem. Não está preocupado com a imagem que eu, por exemplo, faço dele. Não sou seu eleitor e ele possivelmente sabe disso. Está, sim, de olhos bem abertos para aqueles que o elegeram, e que lhe são fiéis em todos os níveis porque continuarão a apoiá-lo — leia-se “votando nele” — se ele mantiver o ideário que o levou à condição em que está: blindado pela lei, protegido pelos privilégios que são concedidos a todos os deputados, falando o que quer e sofrendo banais retaliações que não maculam tanto assim a imagem (se é que ela importa) de um homem público. [...] São sete da noite: quarta-feira, dia 3 de abril. Acabo de ler que Marco Feliciano exigiu que a reunião da CDH, a comissão que ele chefia, fosse feita a portas semifechadas, permitindo que somente jornalistas e outros deputados tivessem acesso a ela. Repito: ele não é bobo e, por mais que haja manifestações aqui e acolá, sejam elas de civis comuns ou de colegas de parlamento, tais protestos se tornarão mais raros com o tempo.
[...]
Qual é o objetivo do texto de Francisco Grijó?
a) Provocar reflexão nos leitores sobre o impacto das redes sociais em questões políticas.
b) Provocar reflexão nos leitores sobre o impacto das redes sociais em questões políticas.
c) Entreter o leitor com assuntos triviais acerca de política.
d) Divertir o público ao criar situações cômicas sobre personagens políticos.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
a
Explicação:
nesse texto ele provocar impacto das redes sociais questões políticas
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