Sem querer ser purista, devemos defender a Língua Portuguesa. O uso desenfreado dos chamados "estrangeirismos", aportuguesados ou não, muitas vezes me parece modismo. Não vejo necessidade alguma de usarmos o infeliz do "startar", ou mesmo "estartar". Por que não iniciar, começar ou principiar? Num seminário recente, ouvi do palestrante, após o coffee-break: "Vamos 'reestartar'". Se não bastasse "estartar", agora querem "reestartar". É demais!
DUARTE, S. N. Língua Viva III: uma análise simples e bem-humorada da linguagem do brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
No texto dado, o autor exemplifica seu ponto de vista utilizando-se de palavras tidas como estrangeirismos. Sua intenção é
a) demonstrar-se preconceituoso em relação a modismos.
b) destacar a importância de vetar o uso de estrangeirismos.
c) preconizar o uso dos neologismos "estartar" e "reestartar".
d) condenar os excessos no uso de palavras de outras línguas.
e) defender a língua imaculada e livre de influência estrangeira.
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letra d. por que ele pretende estimular o uso de expressões nacionais em vez de expressões estrangeiras
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