“Se algum estudante do século XVIII ou XIX pudesse ser transportado numa viagem pelo tempo até os dias de hoje e, por acaso, caísse numa sala de aula, ele se encontraria no que lhe pareceria um ambiente familiar. Alguns detalhes poderiam parecer diferentes, mas muito seria reconhecido...” (CORDEIRO, 2007, p. 13)
É assim que Jaime Cordeiro, no texto-base da Semana 4, inicia suas reflexões sobre a sala de aula. Por que é possível imaginar um estudante do século XVIII ou XIX vendo a sala de aula como um ambiente familiar?
Convém considerar um período tão recuado porque já no século XVIII alguns elementos que hoje integram a sala de aula já podiam ser percebidos.
Essa suposição não faz sentido, porque todos os instrumentos e práticas da sala de aula que conhecemos hoje foram criados no século XX.
Nenhuma das alternativas está correta.
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Letra a. Ela remete a um modelo dominante do ensino graduado, homogêneo, com determinados tempos e espaços de aprendizagem, estruturado em diversos lugares do mundo.
De acordo com o autor Jaime Cordeiro, a gramática escolar representa o espaço de sala de aula, e a forma como os elementos estão estruturados, ou seja, a presença de cadeiras, quadro-negro, professor e alunos.
Por conta disso, sabe-se que a estrutura ou a gramática escolar não mudou, mas sim a didática, ou seja, a forma como os alunos aprendem, que pertencem atualmente ao modelo progressista, que prima pela autonomia e protagonismo de forma ativa dos alunos no processo de aprendizado.
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