resumo sobre Reis- Filósofos
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Platão, na República, desclassifica o senso comum: não se entrega o comando de um navio a qualquer um, mas a um piloto experiente. No mito da caverna, o homem comum vive no mundo das sombras, só o filósofo saiu da caverna e viu a realidade. É a tese segundo a qual o mundo deveria ser governado por sábios. A experiência levou o grande pensador, na maturidade, a escrever outra obra: “As leis”. Nesta, o mestre reconsiderou o que havia dito na República, que seria para um mundo de anjos. A nova obra, escrita na maturidade, era para o governo de homens.
Os intelectuais ungidos só divulgam a República. Só ela atende a volúpia quixotesca dos messiânicos, que pretendem uma reengenharia da sociedade, que levaria a um “novo homem”, supondo a condição humana como inteiramente histórica, sem nenhuma natureza inerente à espécie e, por isso, com uma plasticidade ilimitada; supondo uma disponibilidade de todos diante do projeto que renega o que somos, para nos transformar em algo que não sabemos como será; supondo uma engenharia sem uma ciência exata ou supondo exatas meras especulações. As questões mais importantes, porém, são juízos de valor, têm natureza valorativa, que são políticas.
Juízo de valor não é o campo dos sábios, mas do não saber igualitário. A hierarquia de saberes se encontra no campo técnico, não no juízo de valor, qual os sábios não são superiores; e as escolhas políticas envolvem consentimento fundado na confiança, não no mérito.
A distinção entre “esclarecidos” e “alienados”, “verdadeira” e “falsa consciência” são arrogância iluminista, equívocos ou artimanha a serviço do que Nietzsche chamou de vontade de potência dos candidatos a reis filósofos. Estes aspiram ao totalitarismo, pois o saber “superior” assim considerado tudo envolveria, autorizando os citados “reis” a decidir sobre o que são necessidades “falsas” e “verdadeiras”, consumo legítimo e “consumismo”.
Por mais que errem e suas experiências fracassem, eles não desistem.
Os intelectuais ungidos só divulgam a República. Só ela atende a volúpia quixotesca dos messiânicos, que pretendem uma reengenharia da sociedade, que levaria a um “novo homem”, supondo a condição humana como inteiramente histórica, sem nenhuma natureza inerente à espécie e, por isso, com uma plasticidade ilimitada; supondo uma disponibilidade de todos diante do projeto que renega o que somos, para nos transformar em algo que não sabemos como será; supondo uma engenharia sem uma ciência exata ou supondo exatas meras especulações. As questões mais importantes, porém, são juízos de valor, têm natureza valorativa, que são políticas.
Juízo de valor não é o campo dos sábios, mas do não saber igualitário. A hierarquia de saberes se encontra no campo técnico, não no juízo de valor, qual os sábios não são superiores; e as escolhas políticas envolvem consentimento fundado na confiança, não no mérito.
A distinção entre “esclarecidos” e “alienados”, “verdadeira” e “falsa consciência” são arrogância iluminista, equívocos ou artimanha a serviço do que Nietzsche chamou de vontade de potência dos candidatos a reis filósofos. Estes aspiram ao totalitarismo, pois o saber “superior” assim considerado tudo envolveria, autorizando os citados “reis” a decidir sobre o que são necessidades “falsas” e “verdadeiras”, consumo legítimo e “consumismo”.
Por mais que errem e suas experiências fracassem, eles não desistem.
polyfaria:
obrigada pela ajuda
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