Geografia, perguntado por matheusandradeustema, 4 meses atrás

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Respondido por jhesantosjhejs
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Resposta:

Gilberto Passos Gil Moreira (Salvador, 26 de junho de 1942) é um cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical, político e escritor brasileiro, conhecido por sua contribuição na música brasileira e por ser vencedor de prêmios Grammy Awards, Grammy Latino e galardoado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito (1997). Em 1999, foi nomeado "Artista pela Paz", pela UNESCO. Em 2021, foi eleito para a cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras.

Explicação:

Gilberto Gil (1942) é um músico brasileiro. Cantor, compositor e instrumentista, foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60. É autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.

Com 9 anos, já em Salvador, ao mesmo tempo que cursava o ginasial, estudava música na Academia Regina. Seu instrumento preferido era o acordeão, mas aprendia também a tocar violão.

Nessa época, Gil morava na casa de uma tia paterna, Margarida, que mais tarde seria homenageada na música “Margarida-ê-ê me criou pra valer”.

Em 1960, Gilberto Gil ingressou na Universidade Federal da Bahia para cursar administração de empresas. No ano seguinte, ganhou um violão de presente de sua mãe.

Carreira Musical

Ainda estudante de música, Gilberto Gil fazia parte do conjunto “Os Desafinados”, onde ele praticava o que aprendia na academia de música.

Em 1963 fez sua primeira música “Felicidade Vem Depois”, um samba bossa-nova inspirado no estilo João Gilberto, que nunca foi gravada.

No final de 1963, Gilberto Gil conheceu Caetano Veloso, Maria Betânia, Gal Costa e Tom Zé. Nessa época, o Teatro Vila Velha estava para ser inaugurado e o grupo foi convidado para o evento pelo diretor João Augusto. O show “Nós, por Exemplo”, foi montado e apresentado em junho de 1964.

Mudança para São Paulo

Depois de formado, Gil foi contratado pela Gessy-Lever para trabalhar em São Paulo. No começo de 1965 reencontrou Caetano e Maria Betânia e conheceu Vinícius de Moraes, Edu Lobo e Chico Buarque.

Nessa época, os amigos se encontravam nas madrugadas da Galeria Metrópole. Nas sextas e sábados Gil cantava no Bar Bossinha, e fazia algumas apresentações ao lado de Betânia, no Teatro Arena. São dessa época as músicas Procissão (1965) e Roda (1965).

Primeiro Disco

Em 1966, Gil começou a se apresentar no programa "Fino da Bossa", de Elis Regina, na TV Record. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro disco, “Louvação” e, sua música “Ensaio Geral”, interpretada por Elis Regina, ficou em 5.º lugar no II Festival de Música Popular Brasileira (FMPB), realizado pela TV Record.

Tropicalismo

Em 1967, a música “Domingo no Parque”, que Gilberto Gil cantou com a participação dos Mutantes, ficou em 2.º lugar no III FMPB. O festival foi o ponto de partida para o movimento artístico chamado “Tropicalismo”, que Gilberto Gil participou junto com Caetano Veloso, Torquato Neto, Tom Zé, Rogério Duprat, entre outros artistas.

ideia do movimento tropicalista era a fusão de elementos da música inglesa e americana junto com as músicas de João Gilberto e Luiz Gonzaga. O movimento causou polêmica, porém, abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira.

Em 1968, lançou o disco “Gilberto Gil” com 14 músicas, entre elas, "Procissão" e "Domingo no Parque". Lançou também um disco manifesto, intitulado “Tropicália” do qual participaram, além de Gilberto Gil, Caetano, Gal Costa, Os Mutantes, Tom Zé e Torquato Neto.

Exílio

O Movimento Tropicalista foi considerado subversivo pela ditadura militar e Gilberto Gil foi preso, junto com Caetano Veloso. Em 1969 Gil se exilou na Inglaterra. Nesse mesmo ano foi lançado o disco “Gilberto Gil” (1969), onde se destacou a música “Aquele Abraço”.

Aquele Abraço foi a última música que Gil gravou no Brasil, um dia antes de partir para a Europa. Aquele Abraço foi o seu maior sucesso popular e tornou-se um samba de despedida.

Retorno ao Brasil

No início de 1972, Gilberto Gil voltou definitivamente ao Brasil, em seguida lançou “Expresso 2222”. Em 1976, junto com Caetano, Gal e Betânia, formaram o conjunto “Doces Bárbaros” que rendeu um álbum e várias turnês pelo país.

Em julho de 1976, em uma excursão dos Doces Bárbaros, Gil foi preso com pequena quantidade de maconha, em Florianópolis. Recolhido à cadeia, admitiu ser usuário da erva e foi obrigado em se internar em um hospital na capital catarinense.

Em 1978, se apresentou no Festival de Montreux, na Suíça. Nesse mesmo ano ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Word Music com “Quanta Gente Veio Ver”. Em 1980, lançou uma versão em português do reggae (No Woman, No Cry) “Não Chores Mais”, sucesso de Bob Marley.

Atuação na Política

Entre 1989 e 1992, Gilberto Gil foi vereador na Câmara Municipal de Salvador, pelo Partido Verde. Em 2003, Gilberto Gil foi nomeado Ministro da Cultura, se desligando em janeiro de 2008, para se dedicar à carreira musical.

Ainda em 2008, Gilberto Gil lançou o álbum “Banda Larga Cordel”. Em 2010, lançou “Fé na Festa”. Em seguida vieram: “Gilberto Samba” (2014) e “Ok Ok Ok” (2018).

Entre suas músicas mais famosas destacam-se ainda: "Não Chore Mais" (1979), "Andar com Fé" (1982), "Se Eu Quiser Falar Com Deus" (1981), "Vamos Fugir" (1984) e "Esperando na Janela" (2000), que recebeu o Grammy Latino: Melhor Canção Brasileira.

Família

Gilberto Gil foi casado com Belina, entre 1965 e 1967, com quem teve os filhos Nara Gil e Marília Gil. Entre 1967 e 1968 esteve casado com Nana Caymmi. Entre 1969 e 1980, Gilberto Gil viveu com Sandra Gadelha mãe de Preta Gil, Pedro Gil e Maria Gil. Desde 1988, está casado com Flora Gil, mãe de Bela Gil, José Gil e Bem Gil.

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