Filosofia, perguntado por Ianlima07, 1 ano atrás

relacione os poderes do padroado com a crise entre monarquia e igreja católica

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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A expansão inicial (e depois a "caça") aos poderes do Padroado refletem o cenário de mudança estabelecido entre a Igreja e a Monarquia.

Em um momento inicial da colonização brasileira, a Igreja era base de sustentação política da Monarquia portuguesa, tendo sido uma das grandes responsáveis pelo sucesso da colonização, enquanto que em um momento posterior a Igreja tornou-se um "obstáculo" para o Absolutismo, com o poder dos padres sendo aos poucos diminuído, até a expulsão de algumas ordens religiosas do Brasil.

Respondido por sophiatoledo1010
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Resposta:

Durante o período monárquico, o imperador tinha o

poder de decidir sobre questões que envolviam a religião sem se preocupar com as determinações papais.

Tal prática existia desde os tempos coloniais, por meio

do chamado padroado (direito de organizar as igrejas e

escolher membros importantes do clero) e do beneplácito (prerrogativa de aprovar ou rejeitar a aplicação de

determinações do papa). Essas eram formas de sujeitar

membros da Igreja à autoridade governamental. Com

a nomeação de Pio IX como Papa, na década de 1870,

houve a determinação de separar membros da maçonaria da instituição religiosa, fato que desagradou o

imperador do Brasil, visto que muitos políticos e parte

da elite pertenciam a essa organização, inclusive o próprio D. Pedro II. Em razão dessa situação conflituosa,

o imperador utilizou-se de suas prerrogativas e rejeitou

as ordens papais. O ato provocou desentendimentos

entre membros do governo e da Igreja, ocasionando a

prisão de quatro bispos brasileiros. Movimentos populares se manifestaram contra essa atitude e houve perda

de apoio da instituição religiosa ao governo. Apesar de

pontual, esse foi um evento controverso, que revelou

desgastes na monarquia brasileira.

Explicação:

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