relacione os poderes do padroado com a crise entre monarquia e igreja católica
Soluções para a tarefa
A expansão inicial (e depois a "caça") aos poderes do Padroado refletem o cenário de mudança estabelecido entre a Igreja e a Monarquia.
Em um momento inicial da colonização brasileira, a Igreja era base de sustentação política da Monarquia portuguesa, tendo sido uma das grandes responsáveis pelo sucesso da colonização, enquanto que em um momento posterior a Igreja tornou-se um "obstáculo" para o Absolutismo, com o poder dos padres sendo aos poucos diminuído, até a expulsão de algumas ordens religiosas do Brasil.
Resposta:
Durante o período monárquico, o imperador tinha o
poder de decidir sobre questões que envolviam a religião sem se preocupar com as determinações papais.
Tal prática existia desde os tempos coloniais, por meio
do chamado padroado (direito de organizar as igrejas e
escolher membros importantes do clero) e do beneplácito (prerrogativa de aprovar ou rejeitar a aplicação de
determinações do papa). Essas eram formas de sujeitar
membros da Igreja à autoridade governamental. Com
a nomeação de Pio IX como Papa, na década de 1870,
houve a determinação de separar membros da maçonaria da instituição religiosa, fato que desagradou o
imperador do Brasil, visto que muitos políticos e parte
da elite pertenciam a essa organização, inclusive o próprio D. Pedro II. Em razão dessa situação conflituosa,
o imperador utilizou-se de suas prerrogativas e rejeitou
as ordens papais. O ato provocou desentendimentos
entre membros do governo e da Igreja, ocasionando a
prisão de quatro bispos brasileiros. Movimentos populares se manifestaram contra essa atitude e houve perda
de apoio da instituição religiosa ao governo. Apesar de
pontual, esse foi um evento controverso, que revelou
desgastes na monarquia brasileira.
Explicação: