redação sobre extremismo no Brasil. urgente. 100 pontos!!!!
Soluções para a tarefa
Resposta:
Editar
O extremismo, em política, refere-se a doutrinas ou modelos de ação política que preconizam soluções extremas, radicais e revolucionárias, para os problemas sociais.
Frequentemente está associado ao dogmatismo, ao fanatismo e à tentativas de imposição de estilos e modos de vida, bem como à negação radical de valores vigentes. O extremismo, unido ao unilateralismo, resulta em total fechamento ao diálogo e à negociação.
No uso corrente, o termo política, o conceito tem mantido uma conotação pejorativa. Quando referido a posição e comportamento adotados por um movimento, grupo político ou mesmo partidos e grupos parlamentares, o extremismo indica a tendência a um comportamento ou a um modelo de ação política que rejeita as regras de uma comunidade política, não se identificando com as suas finalidades, valores e instituições e procurando transformá-los radical e abruptamente, na linha do tudo agora; por conseguinte, recusa o gradualismo ou o alcance parcial dos objetivos, bem como a negociação e o compromisso. O comportamento desses grupos se concretiza historicamente por práticas muitas vezes eversivas e violentas, que rejeitam os vínculos formais da transformação do conflito em controvérsia, próprios da tradição parlamentar.
Na história política moderna e contemporânea, o extremismo foi adotado em diferentes ocasiões, por diversos movimentos sociais e políticos, de diferentes orientações ideológicas, principalmente em épocas críticas de intensa mobilização social e de profundas transformações econômicas e institucionais.
O extremismo convencionalmente considerado de direita emana diretamente de classes ou estamentos sujeitos a uma repentina perda de status e de uma drástica redução de sua influência política. É o extremismo daqueles que, "em outros tempos foram possuidores" e cujo comportamento político está voltado para a defesa a todo custo e/ou para a reconquista das suas tradicionais prerrogativas político-sociais.[1] O fascismo, o nazismo,[2][3] o salazarismo e o franquismo, por exemplo, rompem com o pluralismo democrático pelo lado direito do espectro ideológico.
Já a prática de alguns grupos extraparlamentares de orientação marxista-leninista, por exemplo, pode ser caracterizada como extremista, na medida em que rompe com a democracia burguesa pelo lado esquerdo do espectro, defendendo uma democracia operária no lugar desta.
Por fim, contrariando a visão da maioria dos historiadores sobre o espectro político nazista, o autor Lipset afirma que, além dos extremismos da direita e da esquerda, existiria um extremismo do centro: o nazifascismo.[4] O nazifascismo disputaria a mesma base de apoio social que os liberalismos, ou seja as classes médias, pequenos empresários e profissionais anticlericais.
O extremismo pode também ser considerado algo como uma reação extrema a um ato extremo, como a execução de um assassino da mesma força que este cometeu o homicídio, podendo ser (ou não) considerado um pensamento inteligente baseado na pedra da babilônia " olho por olho dente por dente " aqueles que cometem um erro devem pagar na mesma moeda.
Explicação:
Espero ter ajudado!!!
publicado na Current Biology.
Explicação:Resposta:
Toda pessoa que já discutiu sobre política sabe que é quase impossível convencer alguém de que está enganado, principalmente em questões ideológicas. Mas essa possibilidade existe, embora seja pequena. Já quando se trata de extremistas, essa possibilidade é quase nula. Dada a crescente relevância dos movimentos políticos radicais, surgiram nos últimos anos novos estudos destacando o excesso de confiança que os mais radicais têm em sua própria opinião. Agora, alguns cientistas resolveram verificar se há algo mais dentro das cabeças mais fanáticas que as impede de sair de seus dogmas, independentemente da ideologia, da pressão social e do ego.
“Queríamos esclarecer se as pessoas que têm crenças políticas radicais geralmente estão muito seguras de suas crenças, ou se se trata de diferenças na metacognição, que é a capacidade que temos de reconhecer quando estamos errados”, explica Steve Fleming, neurocientista da University College de Londres. Sua equipe fez um estudo com quase 400 indivíduos, repetido depois com mais de 400, para comprovar se as pessoas de extrema esquerda e de extrema direita sempre têm mais confiança em suas próprias opiniões ou se o problema é que têm dificuldade em perceber que se enganaram.
O experimento era simples: ia sendo mostrada aos sujeitos uma série de pares de quadros com pontinhos em seu interior e eles tinham de ir escolhendo qual dos dois continha mais pontos. Depois, deviam indicar seu grau de certeza quanto à sua escolha. Nesta primeira fase da prova, extremistas e moderados acertaram por igual e manifestaram o mesmo nível de confiança em sua escolha quando acertaram. No entanto, quando erraram, os extremistas se mostraram mais confiantes de ter acertado.
Em uma segunda fase do experimento, os pesquisadores iam informando aos participantes se estes tinham acertado ou errado em sua resposta antes de passar ao próximo par de quadros. O que os cientistas observaram é que os sujeitos baixavam o nível de confiança em seu próprio julgamento depois de saber que tinham errado. Ou seja, os erros os faziam duvidar de sua capacidade. Mas os extremistas, notavelmente, não perderam tanta confiança, apesar de seus enganos. Estes resultados mostram que as pessoas mais dogmáticas manifestam uma capacidade reduzida de discriminar entre suas decisões corretas e incorretas, conclui o estudo.