Redação sobre : Ansiedade
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Saiba tudo e mais um pouco sobre o mal do século.
Muito já se falou sobre ansiedade, mas nessa matéria você saberá detalhadamente sobre os sintomas, o perfil dos ansiosos e uma dica de ouro, baseada em estudos para enfrentá-la.
Vamos lá?
Quais são os sintomas da ansiedade:
Preocupação acima do normal: o ansioso tem uma apreensão contínua com coisas cotidianas, grandes ou pequenas.
Insônia: a pessoa permanece mentalmente acordada, preocupada ou agitada.
Medos sem sentido: ela sente medo desproporcional ao risco real.
Tensão muscular: a tensão muscular pode ser tão permanente que, com o tempo, paramos de percebê-la.
Indigestão crônica: a síndrome do intestino irritável, dores de estômago, cãibras, inchaço, gases, constipação e diarreia são reflexos da ansiedade no trato digestivo.
Medo de falar em público: pessoas com ansiedade social se preocupam por dias ou semanas antes de um evento.
Pânico: os ataques de pânico podem ser paralisantes e a sensação de medo pode durar vários minutos, junto de sintomas físicos como problemas de respiração, coração acelerado, mãos entorpecidas, transpiração em excesso, fraqueza, tonturas, dor no peito, dor no estômago e sensação de calor ou frio.
Flashbacks: quem sofre revivendo eventos perturbadores ou más lembranças pode ter transtorno de estresse pós-traumático.
Perfeccionismo: é particularmente comum em transtornos obsessivos compulsivos (TOC).
O perfil dos ansiosos:
As mulheres têm duas vezes mais chances de terem algum transtorno de ansiedade.
As pessoas jovens, com menos de 35 anos, têm mais probabilidade de desenvolver em comparação com quem já passou dessa idade.
Pessoas que fazem apostas ou são viciadas em internet têm mais chance de ter ansiedade.
Na Europa, até 28% dos pacientes bipolares têm ansiedade também; em termos mundiais, 12% das pessoas com esquizofrenia são ansiosas, esse percentual é de 32% entre quem tem esclerose múltipla.
Até 49% das pessoas com doenças do coração têm ansiedade; já entre os pacientes com câncer, esse índice é de 23%.
55% das mulheres e 33% dos homens diagnosticados com diabetes apresentam sintomas de ansiedade.
Traumas do passado podem suscitar a ansiedade. Entre os soldados norte-americanos, veteranos de guerra, 25% têm o transtorno de ansiedade. Mundialmente, entre as vítimas de abuso sexual, esse número sobe para 82%.
Alguns grupos são mais sujeitos ao transtorno: gays, lésbicas, transgêneros e bissexuais de países ocidentais têm mais chances de desenvolver ansiedade. Novamente, o índice é mais alto entre as mulheres (39%) do que entre os homens (até 20%).
Mas nem tudo é tristeza nesse assunto.
A Professora da escola de negócios da Universidade de Harvard, Alison Wood Brooks publicou um estudo sobre o tema em 2014, onde concluiu que se sentir ansioso é muito similar a se sentir animado.
Segundo Brooks, a tentativa de “acalmar” a ansiedade gasta mais energia do que mudar o foco para o positivismo.
Ela fez alguns experimentos submetendo pessoas a situações que costumam gerar ansiedade, como falar diante de uma plateia.
Os participantes podiam ir direto para a palestra ou falar em voz alta uma destas duas frases: “eu estou ansioso” ou “eu estou animado”.
Nos experimentos, as pessoas que se diziam “animadas” não só se sentiram mais confiantes como também tiveram melhores performances do que os outros participantes.
Para Brooks, a técnica de falar algo positivo num momento de ansiedade pode ser usada no cotidiano das pessoas.