quem me ajudar vai acha 100 conto na rua
Na França, Jean Bodin defendeu um poder central forte com soberania absoluta para evitar a luta de facções que acompanhou o declínio da autoridade papal na Europa. Thomas Hobbes escreveu durante uma sangrenta guerra civil na Inglaterra. Ele concordou com Bodin quanto à necessidade de um soberano forte, mas não sobre o direito divino dos reis, o qual a obra de Bodin foi usada para legitimar.
KELLY, Paul [et al]. O livro da política. São Paulo: Globo, 2013.p. 84.
A principal diferença, apresentada no texto, entre os dois teóricos sobre o absolutismo é que, para Bodin, o poder
*
1 ponto
a)derivava da vontade de Deus e, para Hobbes, espelhava a necessidade da burguesia em conter o povo durante a guerra civil.
b)representava o avanço do protestantismo e o declínio da influência da Igreja e, para Hobbes, era fruto de um contrato social com os governados
c consistia no apoio da Igreja contra o crescimento de outras religiões e, para Hobbes, o poder os reis era legitimado por sua posição social.
d)resultava da disputa dos reis com a Igreja e, para Hobbes, a soberania do rei era conquistada nos tempos de guerra.
e)era fundamentado com base no pensamento religioso e, para Hobbes, a explicação é desvinculada da fé sendo, portanto, um direito natural do monarca.
Soluções para a tarefa
Resposta: Letra b) representava o avanço do protestantismo e o declínio da influência da Igreja e, para Hobbes, era fruto de um contrato social com os governados
Explicação:
Jean Bodin defendia a Teoria do Direito Divino, segundo a qual o monarca absolutista merece ter tal poder soberano por ser um "escolhido de Deus" para tal função, usando da posição de status moralista dogmática (ou seja, inquestionável) da Igreja da época para justificar os abusos e controle do poder nas mãos de um rei absolutista.
Já Tomas Hobbes defende que o ser humano, em seu estado de natureza, é igual e isso gera conflito ("o homem é o lobo do homem") e, o fato de haver um Contrato Social da sociedade com o Estado cria um poder centralizado nas mãos de um soberano, permitindo que a desigualdade saudável exista e que esse rei medie os conflitos que venham a existir.