quem eram e como viviam os povos iorubas
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ioruba ioruba agogô
O povo ioruba é um dos maiores grupos étnicos da Nigéria, um país africano, somando mais de 20 milhões de indivíduos no início do século XXI. Vivendo em grande parte a sudoeste do país, há alguns grupos pequenos espalhados em Benin e ao norte de Togo. Muitas pessoas desse povo foram trazidas para a América como escravos. No Brasil, esse povo foi chamado de nagô e introduziu o candomblé (uma religião afro-brasileira).
Os iorubas são tradicionalmente os mais hábeis artesãos da África, trabalhando como ferreiros e tecelões ou no artesanato de couro, vidro, marfim e madeira. As mulheres fiam o algodão, fazem cestaria e tingimento de tecidos. A maior parte do povo ioruba vive do cultivo da terra. As mulheres trabalham pouco nas lavouras, mas são elas que controlam o complexo sistema de vendas dos produtos.
O povo ioruba tem uma língua e uma cultura fortes há séculos, mas nunca formou uma só unidade política. Migrou do leste para o oeste do rio Níger, seu atual território, há mais de mil anos. As cidades tiveram papel importante na sua história, no período anterior à colonização da África pelos países europeus. Numerosos reinos de diversos tamanhos organizavam-se em torno de um único rei, o obá. As cidades eram muito povoadas. No século XVII, a cidade de Oyo deu origem ao maior dos reinos iorubas e Ile-Ife tornou-se uma cidade de forte significado religioso, pois, segundo a mitologia ioruba, foi o centro da criação do mundo.
Nas cidades iorubas, o palácio do obá fica no centro e ao seu redor estão as habitações de seus descendentes. O reinado é hereditário. Atualmente essas construções costumam ter estruturas modernas.
Entre os iorubas há muita diversidade política e social, mas também algumas características comuns: a herança e a sucessão seguem a linhagem paterna e os descendentes vivem juntos, partilham alguns nomes e tabus, louvam seus próprios deuses e também participam de diversas associações, como a aro, uma associação de ajuda aos trabalhadores da terra. A autoridade é representada pelo obá, que é também o líder religioso, e por um conselho de chefes.
Muitos iorubas hoje são cristãos ou muçulmanos, mas os aspectos da sua religião tradicional — um criador supremo e quatrocentos deuses (orixás) — ainda sobrevivem. Há muitos livros escritos em ioruba e essa língua é uma das três mais faladas na Nigéria.
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O povo ioruba é um dos maiores grupos étnicos da Nigéria, um país africano, somando mais de 20 milhões de indivíduos no início do século XXI. Vivendo em grande parte a sudoeste do país, há alguns grupos pequenos espalhados em Benin e ao norte de Togo. Muitas pessoas desse povo foram trazidas para a América como escravos. No Brasil, esse povo foi chamado de nagô e introduziu o candomblé (uma religião afro-brasileira).
Os iorubas são tradicionalmente os mais hábeis artesãos da África, trabalhando como ferreiros e tecelões ou no artesanato de couro, vidro, marfim e madeira. As mulheres fiam o algodão, fazem cestaria e tingimento de tecidos. A maior parte do povo ioruba vive do cultivo da terra. As mulheres trabalham pouco nas lavouras, mas são elas que controlam o complexo sistema de vendas dos produtos.
O povo ioruba tem uma língua e uma cultura fortes há séculos, mas nunca formou uma só unidade política. Migrou do leste para o oeste do rio Níger, seu atual território, há mais de mil anos. As cidades tiveram papel importante na sua história, no período anterior à colonização da África pelos países europeus. Numerosos reinos de diversos tamanhos organizavam-se em torno de um único rei, o obá. As cidades eram muito povoadas. No século XVII, a cidade de Oyo deu origem ao maior dos reinos iorubas e Ile-Ife tornou-se uma cidade de forte significado religioso, pois, segundo a mitologia ioruba, foi o centro da criação do mundo.
Nas cidades iorubas, o palácio do obá fica no centro e ao seu redor estão as habitações de seus descendentes. O reinado é hereditário. Atualmente essas construções costumam ter estruturas modernas.
Entre os iorubas há muita diversidade política e social, mas também algumas características comuns: a herança e a sucessão seguem a linhagem paterna e os descendentes vivem juntos, partilham alguns nomes e tabus, louvam seus próprios deuses e também participam de diversas associações, como a aro, uma associação de ajuda aos trabalhadores da terra. A autoridade é representada pelo obá, que é também o líder religioso, e por um conselho de chefes.
Muitos iorubas hoje são cristãos ou muçulmanos, mas os aspectos da sua religião tradicional — um criador supremo e quatrocentos deuses (orixás) — ainda sobrevivem. Há muitos livros escritos em ioruba e essa língua é uma das três mais faladas na Nigéria.
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Os bantos constituem um grupo etnolingüístico, localizado principalmente na América subsariana e que engloba cerca de 400 subgrupos étnicos diferentes. Os iorubás são o principal grupo étnico nos estados de Ekiti, Kwara, Lagos, Ogun, Ongo, Osun, e Oyo. Um número considerável de iorubás vive na República do Benim, ainda podendo ser encontradas pequenas comunidades no campo, em Togo, Serra Leoa, Brasil, Republica Dominicana e Cuba.
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