Geografia, perguntado por ludmyllaviana28, 3 meses atrás

Que alternativas os cientistas encontraram para permitir com que o homem consiga explorar o espaço sideral de perto?

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Respondido por LalisaManoban137
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Aqui da Terra, analisamos as diversas formas atuais de definição do espaço, a confusão em torno da demarcação e o que o futuro pode nos reservar.

Tratados internacionais definem o "espaço" como uma região livre para exploração e uso por todos, mas o mesmo não ocorre com a soberania do espaço aéreo de cada nação. As leis que governam o espaço aéreo e o espaço sideral são diferentes; é perfeitamente possível operar um satélite a cerca de 88 quilômetros da superfície da China se o espaço sideral começar a partir dos 80 quilômetros; mas se o limite for 96 quilômetros, o seu satélite poderá ser visto como uma agressão militar.

Entretanto, os Estados Unidos e alguns outros países resistem em delimitar o espaço de modo formal e internacional, alegando não ser necessário e que "nenhum problema legal ou prático surgiu até o momento na ausência dessa definição". Outros alegam que uma fronteira será crucial, considerando o aumento no número de programas espaciais nacionais e de empresas de turismo espacial, o que está intensificando muito o tráfego suborbital.

Historicamente, sempre foi difícil fixar esse ponto em uma determinada altitude. Na década de 1990, o físico húngaro Theodore von Kármán determinou a fronteira a cerca de 50 milhas de altitude, ou aproximadamente 80 quilômetros acima do nível do mar. Hoje, contudo, a linha de Kármán está situada naquilo que a NOAA chama de "fronteira imaginária", a cerca de 62 milhas de altitude, ou quase 100 quilômetros acima do nível do mar.

A Federação Aeronáutica Internacional (FAI), que monitora os padrões e registros astronáuticos e aeronáuticos, também define o início do espaço a cem quilômetros de altitude. Afinal, é um número redondo e simpático.

101| UNIVERSO ESCURO

Um dos maiores mistérios do cosmo: entenda melhor o (pouco) que conhecemos sobre esse instigante componente do espaço.

Mas, de acordo com a Administração Federal de Aviação, a Força Aérea dos EUA, a NOAA e a NASA, a fronteira fica a 80 quilômetros de altitude, sendo que a Força Aérea concede um distintivo de astronauta àqueles que ultrapassam essa marca nos céus. Ao mesmo tempo, o Centro de Controle de Missão da NASA situa o limite a 122 quilômetros porque é "nesse ponto que o arrasto atmosférico se torna perceptível", escrevem Bhavya Lal e Emily Nightingale do Instituto de Políticas Científicas e Tecnológicas em uma revisão da literatura de 2014.

Por que não se chega a um acordo?

"A verdade é que o assunto é bastante político", diz McDowell.

Não é fácil distinguir o que "é espaço" do que "não é espaço", em parte porque a atmosfera da Terra não desaparece de uma hora para a outra; em vez disso, ela se torna cada vez mais rarefeita a partir de cerca de 965 quilômetros de altitude. Tecnicamente, a Estação Espacial Internacional—que orbita a uma altitude média de 386 quilômetros—não estaria no espaço se definirmos "espaço" como a ausência de atmosfera.

Além disso, satélites não conseguem permanecer em órbita de forma estável acima dessa altitude; isso depende do tipo de satélite e de sua trajetória orbital, afirma McDowell.

Como um apaixonado por listas, McDowell estava trabalhando em registros de foguetes, astronautas e outros objetos espaciais e começou a procurar por uma fronteira internacionalmente aceita que pudesse ajudá-lo a decidir quais registros incluir. Quando ele percebeu que essa fronteira não existia, decidiu descobrir uma e voltou aos cálculos de von Kármán.

Ele analisou rotas orbitais publicamente disponíveis de 43 mil satélites e classificou essas rotas com base no ponto mais baixo de sua órbita (chamado perigeu) durante o descomissionamento e a reentrada na atmosfera. A partir daí, ele percebeu que os satélites poderiam orbitar o planeta diversas vezes abaixo de uma altitude de 99 quilômetros, porém, aqueles que atingiam menos de 80 quilômetros de altitude normalmente tinham um fim rápido e quente.

Posteriormente, ele refez os cálculos de von Kármán e descobriu que as contribuições atmosféricas a uma aeronave em órbita se tornam negligenciáveis acima de cerca de 80 quilômetros de altitude.

Com empresas de turismo espacial cada vez mais perto do limite do espaço, será que as delimitações do espaço serão definidas formalmente em 2019?

McDowell acredita que isso seja improvável, embora ele tenha certeza que o debate intensificará conforme empresas de turismo espacial começarem a passar mais tempo na região entre cerca de 80 e 320 quilômetros de altitude, onde orbita a estação espacial.

 

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