quantas e quais as subparticulas existem no modelo etomico atual?
Soluções para a tarefa
Fogo, terra, água e ar. Os filósofos gregos do século 6 a.C. acreditavam que esses 4 elementos formavam tudo o que existe. E eles não estavam tão errados assim. Hoje sabemos que você, as pedras, as estrelas, os seres extraterrestres ou qualquer outra coisa que dê para imaginar são o resultado de alguns poucos ingredientes, e da forma como eles interagem entre si.
Olhe para a cutícula na unha do seu dedo indicador. Estique mentalmente esse pedacinho de pele até que ele fique do tamanho de um prédio de 100 andares. Se isso acontecesse, o átomo ficaria com a espessura de uma folha de papel. Acredite se quiser, nesse espaço exíguo cabe um universo: o mundo quântico, habitado pelas partículas subatômicas. Se existe algo que pode ser chamado de elemento fundamental da natureza, não é terra, nem água, nem átomo, nem próton ou nêutron, e sim essas partículas. Duas delas, os quarks e elétrons, formam toda a matéria que você vê. Outras 4 são bloquinhos de energia pura e trabalham pra manter os quarks unidos, deixar seu corpo no chão, iluminar as coisas…
Também existe um patinho feio nessa história: o neutrino, uma partícula sem casa, que vive do lado de fora dos átomos. E que atravessa seu corpo o tempo todo sem deixar vestígios. Nosso mergulho no mundo subatômico começa por ele. E termina numa enrascada que faz a ciência de hoje parecer tão limitada quanto as ideias dos filósofos gregos.
1. Neutrino
Em 1 segundo, mais de 120 bilhões de partículas minúsculas e quase sem massa terão atravessado seus olhos a uma velocidade próxima a 300 mil quilômetros por segundo. E, até o final desta reportagem, cerca de 10 milhões delas serão criadas dentro de você. Sabe qual o efeito de toda essa atividade? Praticamente nenhum. Isso porque o neutrino, a forma de matéria mais leve que existe, interage tão pouco com as outras coisas que é chamado de partícula fantasma. Ele surge dentro do núcleo atômico, quando um próton se transforma em nêutron (ou vice-versa). Isso acontece nos átomos de hidrogênio do Sol. E dentro de você também. Certos átomos de potássio que formam seu corpo estão emitindo neutrinos agora mesmo. Mas ele não vem do nada, claro: é que sempre sobra alguma energia quando essas transformações acontecem. Essa força, segundo Einstein, se converte em massa, e o processo dá origem, entre outras coisas, a um novo e levíssimo neutrino. Mas nem todos os elementos que formam o Universo são tão fantasmagóricos e anti-sociais. Um deles, pelo contrário, é bem interativo. O nosso número 2.
2. Elétron
O neutrino está vagando por aí, solto pelo espaço. Já o elétron, seu primo mais gordo, também é meio nômade, mas costuma morar numa espécie de habitat natural: a periferia do átomo. E a perifa do átomo, também conhecida por eletrosfera, é gigantesca. Se o núcleo do átomo fosse do tamanho de uma bola de futebol, o “pedaço” habitado pelos elétrons seria do tamanho de um estádio. Apesar de terem massa desprezível, os elétrons são os responsáveis pelas maravilhas da civilização: chocam-se contra a tela da TV e acendem a imagem, movem-se no filamento da lâmpada e produzem luz, espremem-se contra o fundo do ferro de passar e produzem calor, transformam em dados as batidas do teclado de quem escreveu este texto e alimentam a gráfica que imprimiu a revista. O elétron foi a primeira partícula subatômica a ser descoberta, em 1897, e a única da “velha geração” que continua a ser fundamental. Diferentemente dos pesadões próton e nêutron, que já foram tidos como elementos fundamentais, mas acabaram rebaixados. Eles são feitos de outras partículas, encontradas em 1964. Os…
3. Quarks
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4. Glúon
5. Bósons da força fraca
6. Fóton
7. Gráviton