Filosofia, perguntado por filosofia1234, 8 meses atrás

Quando se pensa no pensamento político de Agostinho de Hipona (354–430), pensa-se, quase que irrefreavelmente, na obra: A Cidade de Deus. Deve-se, no entanto, ter em mente que, nesta obra, o teólogo não desenvolve a concepção de um Estado ideal ultraterreno, nem tampouco aspira ele a uma teocracia nos moldes daquela instaurada por João Calvino no século XVI, em Genebra. Não se trata, ainda menos, do reino de Deus profetizado pela escatologia cristã – a “Jerusalém celeste” do Apocalipse – que caracterizou os movimentos milenaristas, ou quiliásticos, da Idade Média. Enfim, A Cidade de Deus não reivindica uma constituição ideal, divinamente inspirada, que deveria orientar e dirigir os Estados nas suas realizações políticas, econômicas, sociais e jurídicas. Trata-se, antes de tudo, de uma imagem escatológica do Reino de Deus, ou dos Céus, que, segundo o autor, se manifestará como o cumprimento das promessas feitas por Deus a Abraão (cf. Livro XVII, 1). Nesta perspectiva, a Igreja se apresenta, já aqui na Terra, como uma antecipação do Reino dos Céus, ou da Cidade Celeste. Sobre o pensamento político de Santo Agostinho marque a alternativa correta: *
4 pontos
a) a constituição de uma filosofia da história com base na providência divina e em sua justificação teológica.
b) a afirmação das verdades reveladas e da teologia cristã como base da política mundana.
c) a retomada dos argumentos platônicos expostos em A República como base para a constituição da cidade de Deus.
d) a constituição dos princípios da cidade de Deus em conflito com a cidade dos homens, ou a cidade do diabo.

Soluções para a tarefa

Respondido por Isabelesouz4
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A retomada dos argumentos platônicos expostos em a réplica como base para a constituição da cidade de Deus
Respondido por KARINA156QUEIROZ
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Resposta:

Resposta correta é a, A) a constituição de uma filosofia da história com base na providência divina e em sua justificação teológica.

Explicação:

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