Quando os conflitos de terra na Amazônia surgiram?
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Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Maranhão e Tocantins apresentam os maiores índices de ameaças de morte envolvendo disputas por terra, água e razões trabalhistas no Brasil. A informação é da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que divulgou relatório sobre os conflitos no campo em 2011. De acordo com o documento, houve um aumento de 15% no total de ocorrências, em comparação com o ano anterior.
As ameaças envolvem trabalhadores rurais, pequenos proprietários, quilombolas, indígenas, sem-terra e madeireiros, grileiros, fazendeiros e agentes públicos. Os confrontos entre esses grupos saltaram de 1.186 para 1.363, segundo a CPT. Em todo o País, o número de ameaçados de morte evoluiu de 125, em 2010, para 347, em 2011.
“A Amazônia está manchada de sangue e esta mancha continua se espalhando”, declarou Laisa Santos, irmã da líder extrativista Maria do Espírito Santo, executada a tiros junto com o marido, José Cláudio Ribeiro, em maio de 2011, no Sudeste do Pará.
Além das ameaças de morte, a Amazônia concentra 69% do total de conflitos por terra e 79,3% dos assassinatos. Outros dados sobre a região também assustam. De acordo com a Comissão, a região reúne a participação de 52,2% do total das ações violentas dos fazendeiros em todo país; 67,7% do total das ações violentas dos empresários; 86,6% das ações dos grileiros; 96,8% das ações dos madeireiros; 65,1% das ações violentas das mineradoras e 80% das ações dos pistoleiros.
Em todo o País, o crescimento de confrontos mais expressivo diz respeito à luta pelo direito à terra, que compreende as ações ou ameaças de despejos e expulsões, destruição de bens materiais e outras formas de coação contra pequenos proprietários ou famílias que vivem em ocupações, assentamentos ou territórios tradicionais, pistolagem e outros casos.
Para a CPT, o crescimento do número de conflitos prova a necessidade de uma reforma agrária que democratize o acesso às terras produtivas. Para o coordenador da CPT, Edmundo Rodrigues Costa, os dados também apontam para a omissão dos governos federal e estaduais. Para ele, a pouca participação do poder público incentiva e financia essa violência.
“Os dados que a CPT registra, como tem sido dito em diversas oportunidades, são só a ponta de um iceberg. Há muito mais conflitos, violências, dor e morte na imensidão deste Brasil indígena e rural que nunca serão divulgados. O isolamento das comunidades, a falta de sensibilidade diante da situação dos trabalhadores e de um olhar mais atento impedem que a sociedade chegue ao conhecimento desta realidade”, afirma, em nota, a Comissão Pastoral da Terra
CHICO MENDES:
Se Chico Mendes já incomodava os ricos e poderosos com suas manifestações contra o desmatamento, ele passa a incomodar muito mais quando começa a ganhar destaque na imprensa internacional e a receber prêmios pelo mundo. Por toda parte, ele ouvirá ameaças de morte. Até que ela virá, conforme anunciada
A luta de Chico pela proteção da floresta e dos povos que a habitam faz com que os bancos estrangeiros suspendam financiamentos prometidos para empreendimentos que viriam a prejudicar a floresta, como asfaltamento de estradas e construção de prédios. Isso é bater de frente com os interesses de empresários e fazendeiros como Tavares. Chico acredita que o trabalho sujo de matá-lo tenha ficado a cargo dos irmãos Darly e Alvarino Alves da Silva, fazendeiros.
O fato é que Chico os incomoda mais e mais. Ele impede que os fazendeiros desmatem as terras que compraram. Depois, por causa da pressão estrangeira, o governo desapropria um seringal para transformá-lo em reserva extrativista, reivindicação de Chico. Na tentativa de deter Darly, Chico aciona alguns conhecidos para investigarem se o fazendeiro tem crimes nas costas. E tem. Com isso, um juiz decreta a prisão de Darly. Só que o tempo passa e ninguém prende o criminoso, talvez porque o escrivão da polícia local seja irmão dele. Chico acaba ficando numa situação ainda mais difícil.
As ameaças envolvem trabalhadores rurais, pequenos proprietários, quilombolas, indígenas, sem-terra e madeireiros, grileiros, fazendeiros e agentes públicos. Os confrontos entre esses grupos saltaram de 1.186 para 1.363, segundo a CPT. Em todo o País, o número de ameaçados de morte evoluiu de 125, em 2010, para 347, em 2011.
“A Amazônia está manchada de sangue e esta mancha continua se espalhando”, declarou Laisa Santos, irmã da líder extrativista Maria do Espírito Santo, executada a tiros junto com o marido, José Cláudio Ribeiro, em maio de 2011, no Sudeste do Pará.
Além das ameaças de morte, a Amazônia concentra 69% do total de conflitos por terra e 79,3% dos assassinatos. Outros dados sobre a região também assustam. De acordo com a Comissão, a região reúne a participação de 52,2% do total das ações violentas dos fazendeiros em todo país; 67,7% do total das ações violentas dos empresários; 86,6% das ações dos grileiros; 96,8% das ações dos madeireiros; 65,1% das ações violentas das mineradoras e 80% das ações dos pistoleiros.
Em todo o País, o crescimento de confrontos mais expressivo diz respeito à luta pelo direito à terra, que compreende as ações ou ameaças de despejos e expulsões, destruição de bens materiais e outras formas de coação contra pequenos proprietários ou famílias que vivem em ocupações, assentamentos ou territórios tradicionais, pistolagem e outros casos.
Para a CPT, o crescimento do número de conflitos prova a necessidade de uma reforma agrária que democratize o acesso às terras produtivas. Para o coordenador da CPT, Edmundo Rodrigues Costa, os dados também apontam para a omissão dos governos federal e estaduais. Para ele, a pouca participação do poder público incentiva e financia essa violência.
“Os dados que a CPT registra, como tem sido dito em diversas oportunidades, são só a ponta de um iceberg. Há muito mais conflitos, violências, dor e morte na imensidão deste Brasil indígena e rural que nunca serão divulgados. O isolamento das comunidades, a falta de sensibilidade diante da situação dos trabalhadores e de um olhar mais atento impedem que a sociedade chegue ao conhecimento desta realidade”, afirma, em nota, a Comissão Pastoral da Terra
CHICO MENDES:
Se Chico Mendes já incomodava os ricos e poderosos com suas manifestações contra o desmatamento, ele passa a incomodar muito mais quando começa a ganhar destaque na imprensa internacional e a receber prêmios pelo mundo. Por toda parte, ele ouvirá ameaças de morte. Até que ela virá, conforme anunciada
A luta de Chico pela proteção da floresta e dos povos que a habitam faz com que os bancos estrangeiros suspendam financiamentos prometidos para empreendimentos que viriam a prejudicar a floresta, como asfaltamento de estradas e construção de prédios. Isso é bater de frente com os interesses de empresários e fazendeiros como Tavares. Chico acredita que o trabalho sujo de matá-lo tenha ficado a cargo dos irmãos Darly e Alvarino Alves da Silva, fazendeiros.
O fato é que Chico os incomoda mais e mais. Ele impede que os fazendeiros desmatem as terras que compraram. Depois, por causa da pressão estrangeira, o governo desapropria um seringal para transformá-lo em reserva extrativista, reivindicação de Chico. Na tentativa de deter Darly, Chico aciona alguns conhecidos para investigarem se o fazendeiro tem crimes nas costas. E tem. Com isso, um juiz decreta a prisão de Darly. Só que o tempo passa e ninguém prende o criminoso, talvez porque o escrivão da polícia local seja irmão dele. Chico acaba ficando numa situação ainda mais difícil.
lauragabrielasb:
obrigada
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Resposta:
Eles surgiram a partir da década de 1960
Explicação:
Porque com a construção de rodovias e da instalação de grandes empreendimentos agronômicos e agropecuários, além da política de incentivo à migração para a região começaram a surgir os conflitos na Amazônia
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