Qual o legado do imperialismo Europeu para a cultura e a nacionalidade dos Países Africano?
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uma breve discussão a cerca do processo de colonização e dominação da África no século XIX promovido pelas nações européias durante a corrida imperialista e a segunda fase da industrialização
A historiografia definiu este fenômeno como imperialismo ou mesmo neocolonialismo, todavia, o termo “roedura” utilizado por Leila Leite Hernandez serve para designar esta exploração do continente africano que segundo a mesma autora se inicia já no século XV com a expansão marítima européia na Península Ibérica.
A questão do imperialismo europeu no continente africano reflete a mentalidade de lucro e de exploração que permeou o Ocidente com o desenvolvimento do capitalismo.
A busca do lucro a todo e qualquer custo gerou profundas mazelas e conflitos em todo o cenário mundial.
Apesar de durante muito tempo, a historiografia ainda pautada em um pensamento positivista, tenha ignorado a importância da África no contexto da história universal, elementos como o próprio imperialismo nos permitem entender a importância deste continente na dinâmica do desenvolvimento da história humana.
Não podemos pensar a África apenas como um continente explorado onde só imperava o atraso ou outros elementos negativos, a região no seu todo possui um grande legado para a cultura universal, a visão pejorativa deste continente se formou justamente com a corrida imperialista no século XIX e perdura até os nossos dias.
O estudo da história da África requer, portanto um exercício de desconstrução e uma nova concepção de história.
Por volta do século XIX, construiu-se um arquétipo sobre a África, definindo-a continente como um local atrasado, habitado por povos bárbaros e selvagens.

Esta visão pejorativa a respeito do território africano fora sem dúvida fruto de um paradigma positivista que organizava as diversas sociedades a partir de uma escala evolutiva, no que chamamos de Darwinismo social.
O século XIX é sem dúvida o século do furor cientificista da Europa, as novas descobertas e o rompimento com a religião levaram os europeus a formularem as mais variadas teorias para explicar alguns elementos presentes na humanidade.
Já Karl Marx em sua explicação sobre a formação do capitalismo, entendia que os povos do Oriente estariam abaixo da Europa em uma escala evolutiva, uma vez que todas as sociedades conseqüentemente chegariam ao capitalismo, neste sentido a África estaria na base desta pirâmide evolutiva.
Outro elemento foram as teorias sobre as chamadas “raças”, a idéia de eugenia, muito difundida em centros de pesquisa ou mesmo universidades, afirmava que algumas “raças” seriam inferiores a outras, neste sentido, os “brancos” que viviam na Europa estariam no topo da mesma pirâmide de uma escala evolutiva.
Os estudos feitos a partir do crânio de seres humanos, afirmavam, portanto que os negros seriam uma “raça” inferior, isto explicaria o “atraso” e a barbárie dos povos africanos.
O discurso eurocêntrico a cerca da África serviu para justificar o processo de colonização ocorrido também no século XIX a partir da Conferência de Berlim.
Devido ao furor industrial na Europa, as nações do Velho Mundo com a necessidade cada vez maior de obter matérias-primas, mercados consumidores e mão-de-obra barata se lançaram sobre os continentes da África e da Ásia, dando início a uma violenta dominação e exploração destes povos.
A historiografia definiu este fenômeno como imperialismo ou mesmo neocolonialismo, todavia, o termo “roedura” utilizado por Leila Leite Hernandez serve para designar esta exploração do continente africano que segundo a mesma autora se inicia já no século XV com a expansão marítima européia na Península Ibérica.
A questão do imperialismo europeu no continente africano reflete a mentalidade de lucro e de exploração que permeou o Ocidente com o desenvolvimento do capitalismo.
A busca do lucro a todo e qualquer custo gerou profundas mazelas e conflitos em todo o cenário mundial.
Apesar de durante muito tempo, a historiografia ainda pautada em um pensamento positivista, tenha ignorado a importância da África no contexto da história universal, elementos como o próprio imperialismo nos permitem entender a importância deste continente na dinâmica do desenvolvimento da história humana.
Não podemos pensar a África apenas como um continente explorado onde só imperava o atraso ou outros elementos negativos, a região no seu todo possui um grande legado para a cultura universal, a visão pejorativa deste continente se formou justamente com a corrida imperialista no século XIX e perdura até os nossos dias.
O estudo da história da África requer, portanto um exercício de desconstrução e uma nova concepção de história.
Por volta do século XIX, construiu-se um arquétipo sobre a África, definindo-a continente como um local atrasado, habitado por povos bárbaros e selvagens.

Esta visão pejorativa a respeito do território africano fora sem dúvida fruto de um paradigma positivista que organizava as diversas sociedades a partir de uma escala evolutiva, no que chamamos de Darwinismo social.
O século XIX é sem dúvida o século do furor cientificista da Europa, as novas descobertas e o rompimento com a religião levaram os europeus a formularem as mais variadas teorias para explicar alguns elementos presentes na humanidade.
Já Karl Marx em sua explicação sobre a formação do capitalismo, entendia que os povos do Oriente estariam abaixo da Europa em uma escala evolutiva, uma vez que todas as sociedades conseqüentemente chegariam ao capitalismo, neste sentido a África estaria na base desta pirâmide evolutiva.
Outro elemento foram as teorias sobre as chamadas “raças”, a idéia de eugenia, muito difundida em centros de pesquisa ou mesmo universidades, afirmava que algumas “raças” seriam inferiores a outras, neste sentido, os “brancos” que viviam na Europa estariam no topo da mesma pirâmide de uma escala evolutiva.
Os estudos feitos a partir do crânio de seres humanos, afirmavam, portanto que os negros seriam uma “raça” inferior, isto explicaria o “atraso” e a barbárie dos povos africanos.
O discurso eurocêntrico a cerca da África serviu para justificar o processo de colonização ocorrido também no século XIX a partir da Conferência de Berlim.
Devido ao furor industrial na Europa, as nações do Velho Mundo com a necessidade cada vez maior de obter matérias-primas, mercados consumidores e mão-de-obra barata se lançaram sobre os continentes da África e da Ásia, dando início a uma violenta dominação e exploração destes povos.
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Resposta:
A questão do imperialismo europeu no continente africano reflete a mentalidade de lucro e de exploração que permeou o Ocidente com o desenvolvimento do capitalismo.
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