Filosofia, perguntado por putzkimchi, 9 meses atrás

qual o impacto do renascimento para a filosofia

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Respondido por elaiine02
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O Renascimento

Dá-se o nome de Renascimento ao movimento de renovação intelectual ocorrido na Europa dentro da transição do feudalismo para o capitalismo. Esse período marcante da história europeia foi caracterizado por grandes conquistas culturais, ocorridas durante os séculos XIV-XVI.

Não se pode entender o Renascimento como limitado às Artes e às Ciências, mas sim, como uma mudança nas formas de sentir, pensar e agir em relação aos padrões de pensamento e comportamento vigentes na Idade Média. 

Uma das principais características do Renascimento é o Humanismo, interpretado comumente como sinônimo de antropocentrismo ou valorização do ser humano. O verdadeiro sentido do humanismo renascentista, porém, era o estudo das Humanidades, isto é, da língua e literatura antigas. Durante o Renascimento, a Matemática e a Música também eram bastante estudadas.

Em termos filosóficos, o Renascimento representa um distanciamento do cristianismo e da lógica e uma aproximação ao Humanismo. Os Humanistas do Renascimento redescobriram as obras clássicas latinas e gregas. (“Renascimento” significa o renascer do mundo clássico). A filosofia humanista enfatizava a dignidade da humanidade: o intelectualismo passou a ser dedicado ao estudo do ser humano, e não mais à Teologia e Lógica. Os humanistas davam importância aos assuntos temporais e pessoais em vez de enxergar o mundo como um portal para a pós vida cristã.

Um novo senso crítico surgiu, que valorizava a contribuição dos antigos gregos, mas que também preparava o terreno para o nascimento da Filosofia Moderna na Era da Razão (Iluminismo). Os humanistas influenciaram o Renascimento Europeu e abriram caminho para o surgimento de um mundo laico e moderno.

Filosofia no Renascimento

A cultura do período renascentista se caracterizava por uma intensa apreciação do indivíduo. Os pensadores se interessavam em aprender sobre as características únicas que distinguiam cada pessoa. Assim como os romanos, almejavam fama e sucesso. Como os gregos, acreditavam que seres humanos tinham a capacidade de realizar grandes feitos. Tais atitudes incentivaram um espírito de curiosidade e aventura entre os europeus.

Os homens e mulheres que constituíam a classe alta europeia eram os que mais desfrutavam do espírito do Renascimento, pois tinham tempo e dinheiro para fazê-lo. O pensamento renascentista considerava que a pessoa ideal era aquela dotada de vários talentos e habilidades: inteligência, cultura, criatividade, habilidades atléticas, etc.

Como os antigos gregos e romanos, a classe alta italiana prestigiava as pessoas que beneficiavam a sociedade. Valorizava o estudo das Ciências Humanas e a aquisição de talentos considerados valiosos para líderes políticos e sociais, como o dom da oratória, boas maneiras e um estilo de escrita elegante.

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