Artes, perguntado por bibi722, 8 meses atrás

qual é o atual cenário socioecomico em tempos de pandemia ?? ​

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Respondido por ilianepistorepazrbj
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Ao mesmo tempo em que os mercados financeiros sofrem, os efeitos da pandemia já são sentidos para além das bolsas de valores. Na China, primeiro epicentro da doença, a atividade econômica já sofreu choques negativos duros em 2020. No primeiro bimestre do ano, a produção industrial chinesa caiu mais de 13%, as vendas de varejo diminuíram em mais de 20% e o setor de construção recuou quase 25%. Tudo isso veio abaixo das expectativas do mercado, que eram de queda em ritmo menos drástico. Ao mesmo tempo, as projeções para o ano começam a ser revisadas no mundo inteiro – inclusive no Brasil –, com novas previsões de contração da atividade econômica.

Diante do cenário de crise que se instala, o governo brasileiro foi pressionado a agir para tentar amenizar os efeitos da pandemia sobre a economia. O Nexo reuniu as principais ações do governo e mostrou como outros países têm reagido ao momento de crise.

Mas o crescente debate sobre o papel do governo e a cobrança por ação colocou pressão na equipe econômica, que divulgou as primeiras medidas na sexta-feira (13) e fez outro anúncio na segunda-feira (16). Ao todo, o pacote anunciado é de R$ 147,3 bilhões que serão injetados em três meses na economia brasileira.

Outras ações do governo

Além do aporte à saúde, o governo também têm agido para apoiar empresas e consumidores que irão sofrer os impactos econômicos da pandemia. Um dos grupos alvo das ações do governo são os que recebem benefícios previdenciários. Guedes adiantou que haverá antecipação, para abril, de metade do 13° salário de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A outra metade será antecipada para maio. O total liberado nesses dois meses será de R$ 46 bilhões.

O governo também anunciou que os bancos públicos irão agir para garantir, via crédito, que haja dinheiro suficiente circulando na economia. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, deve colocar R$ 75 bilhões à disposição, com R$ 40 bilhões sendo destinados ao capital de giro de empresas e R$ 30 bilhões sendo usados para comprar linhas de crédito de bancos pequenos e médios. O Banco do Brasil e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também devem tomar medidas nesse sentido.

O governo também irá transferir R$ 21,5 bilhões das contas dos beneficiários do PIS/Pasep – Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, que são semelhantes e costumam ser tratados conjuntamente – ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), permitindo o saque pela população. Além disso, o abono salarial será antecipado para junho, liberando outros R$ 12,8 bilhões para a economia.

O programa social Bolsa Família também será ampliado, recebendo um aporte de R$ 3,1 bilhões. A ideia é que 1 milhão de beneficiários sejam incluídos no programa, que sofre com aumento das filas desde 2019.

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