Quais tribos indígenas do Brasil praticam a antropofagia
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um ato ritual de comer uma ou várias partes de um ser humano. Os povos que praticavam esse ritual faziam pensando que, assim, iriam adquirir as habilidades,força e virilidade do prisioneiro. O sentido etimológico original da palavra "antropófago" (do grego anthropos, "homem" e phagein, "comer") foi sendo substituído pelo seu uso comum, que designa o caso particular de canibalismo na espécie humana.[1] Por sua realização em contexto mágico cerimonial ou patológico, não deve ser classificada ou compreendida como um hábito alimentar, o que não se aplica ao canibalismo, na maioria das vezes associado ao comportamento predatório. Observa-se também que muitos autores utilizam esses termos indistintamente.
A prática, conforme afirmam antropólogos e arqueólogos, era encontrada em algumas comunidades ao redor do mundo. Foram encontradas evidências na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e nas Caraíbas (ou Antilhas). Na maioria dos casos, consiste num tipo de ritual religioso/mágico como uma forma de prestar seu respeito e desejo de adquirir as suas características.
Antropofagia no Brasil em 1557, segundo a descrição de Hans Staden.
Um dos grupos canibais mais famosos são os astecas, que sacrificavam seus prisioneiros de guerra e comiam alguns deles. Eles comiam os prisioneiros de guerra e outras vítimas, numa prática conhecida como exocanibalismo ou exofagia, ou seja, canibalismo praticado em indivíduos de tribos diferentes. O canibalismo que consiste no acto de consumir parte dos corpos de seus parentes e amigos mortos é chamado de endocanibalismo (ver verbete específico: Antropofagia na Mesoamérica).
Os poucos casos de canibalismo de humanos registrados na história da sociedade ocidental moderna estão ligados a situações-limite de satisfação do instinto de sobrevivência do indivíduo perante uma opção de vida ou morte.
atualmente as tribos indígenas que praticavam o ato de ingerir carne humana estão extintas devido a processos de colonização e conflitos entre tribos indígenas