Quais sao os componentes do feudalismo?
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O feudalismo é um sistema político, econômico e social, caracterizado pelo poder descentralizado, economia de subsistência baseada na agricultura, comércio na base de troca, moeda pouco usada, mão-de-obra servil etc. Nenhuma descrição do regime feudal pode ser rigorosamente precisa, porque este regime variava muito de um lugar para o outro. O feudalismo inglês, por exemplo, estabelecido mais tarde do que o do continente e em circunstâncias especiais, foi mais regular na hierarquia e exatamente o oposto daquele nas suas relações com a Coroa. Enquanto no continente o estabelecimento de feudalismo trazia consigo a diminuição do poder real, que levou ao surgimento de instituições feudais tais como imunidades, benefícios, feudos, suserania e vassalagem , na Inglaterra, o rei, que se tornara senhor de vastos domínios e que fora o próprio organizador do novo regime, fez com que os senhores ficassem, desde logo, perfeitamente subordinada à sua autoridade. Assim, não havia em toda a Europa "reino tão bem disciplinado nem rei tão bem obedecido" como o inglês. A palavra feudalismo vem do latim feodum, e significa a concessão que um nobre recebia de outro senhor igualmente nobre, mediante certas obrigações.
INSTITUIÇÕES MEDIEVAIS - FEUDALISMO
Na Idade Média, à medida que se formavam os reinos "bárbaros" sobre as ruínas do Império Romano, pouco a pouco se modificaram as instituições políticas, econômicas e sociais. Já pelo século X estava enraizado o Feudalismo, que foi sem dúvida a mais marcante das instituições medievais. O Feudalismo surgiu devido à falta de segurança reinante na época. Era conseqüência da fragmentação das terras doadas pelo rei aos nobres, em pagamento de serviços prestados. Formaram-se os feudos: áreas de terra sob a posse de um senhor, às vezes poderoso. O poder dos reis era, a miúdo, apenas simbólico. Como estava estabelecida a sociedade feudal? O rei era o Suserano, geralmente reconhecido pelos nobres. Deviam-lhe homenagem e obediência, os príncipes, duques, condes e barões - seus vassalos. Estes, por sua vez, eram suseranos de outros vassalos que poderiam ser, também, suseranos de ainda outros vassalos. Os grandes senhores feudais possuíam, em suas propriedades, enorme autoridade, submetendo-se-lhes outros senhores feudais e pequenos proprietários, em busca de proteção e amparo contra inimigos e salteadores, fato comum na época. Para selar um laço de vassalagem, um pequeno proprietário oferecia suas terras a seu futuro suserano, que as devolvia. Nessa restituição as terras voltavam como um Feudo. Os homens livres perdiam parte de sua liberdade voluntariamente, em troca de alguma proteção. As terras eram paulatinamente transformadas em estabelecimentos feudais. No século XI, praticamente toda a Europa era feudal. O senhor feudal morava em um castelo fortificado, cercado de altas muralhas. Estas ligavam várias torres de vigia, de onde se podia ver, ao longe, o inimigo que se aproximasse. Internamente, as torres se comunicavam através do "caminho de ronda". Dentro das muralhas do castelo, o senhor feudal oferecia proteção a seus vassalos em caso de guerra, e seus armazéns sustentavam-nos nas ocasiões de crise. A sociedade feudal caracterizava-se pela desigualdade. Ninguém era totalmente livre, já que estava, de alguma forma, ligado a algum suserano ou vassalo. Ao redor dos castelos ficavam as terras de cultura, as áreas de caça e pesca do senhor. Lá trabalhavam os servos da gleba, cuja produção ia, na maior parte, para o paiol do seu suserano, dentro dos muros do castelo. Os senhores feudais preocupavam-se, geralmente, em como fazer guerra a seus inimigos (a guerra entre nobres era freqüente), ou como defender seus suseranos. Cultivavam a bravura pessoal e a habilidade nos combates com espada, lança, arco e flecha. Os servos da gleba viviam com suas famílias no feudo do seu suserano. Nem sempre eram obrigados a prestar serviço militar mas tinham que cultivar suas terras e a de seu senhor e contribuir para dote da filha do suserano. Mesmo recuperando a liberdade, pela compra da carta de alforria, não podiam deixar as terras. Também deviam obediência ao suserano em questões de casamento e da venda de seus bens. Muitos servos eram cruelmente maltratados pelos seus senhores. Durante a Idade Média teve grande prestígio a instituição da Cavalaria. A Igreja combateu as lutas entre nobres, instituindo a chamada "trégua de Deus" (proibição de lutas durante certas épocas do ano). A influência da Igreja na Cavalaria foi benéfica, transformando-a numa instituição em defesa da religião, da mulher, dos fracos, dos órfãos, da lealdade até para com os inimigos, da cortesia e da honra. Sendo o trabalho manual considerado indigno dos nobres, de cavaleiros e de homens livres, foi ele transformado em ocupação dos artífices, que moravam em aldeias (burgos) e cidades. Cada tipo de atividade concentrava-se numa rua determinada (rua dos Sapateiros, dos Alfaiates, dos Armeiros, etc.).
INSTITUIÇÕES MEDIEVAIS - FEUDALISMO
Na Idade Média, à medida que se formavam os reinos "bárbaros" sobre as ruínas do Império Romano, pouco a pouco se modificaram as instituições políticas, econômicas e sociais. Já pelo século X estava enraizado o Feudalismo, que foi sem dúvida a mais marcante das instituições medievais. O Feudalismo surgiu devido à falta de segurança reinante na época. Era conseqüência da fragmentação das terras doadas pelo rei aos nobres, em pagamento de serviços prestados. Formaram-se os feudos: áreas de terra sob a posse de um senhor, às vezes poderoso. O poder dos reis era, a miúdo, apenas simbólico. Como estava estabelecida a sociedade feudal? O rei era o Suserano, geralmente reconhecido pelos nobres. Deviam-lhe homenagem e obediência, os príncipes, duques, condes e barões - seus vassalos. Estes, por sua vez, eram suseranos de outros vassalos que poderiam ser, também, suseranos de ainda outros vassalos. Os grandes senhores feudais possuíam, em suas propriedades, enorme autoridade, submetendo-se-lhes outros senhores feudais e pequenos proprietários, em busca de proteção e amparo contra inimigos e salteadores, fato comum na época. Para selar um laço de vassalagem, um pequeno proprietário oferecia suas terras a seu futuro suserano, que as devolvia. Nessa restituição as terras voltavam como um Feudo. Os homens livres perdiam parte de sua liberdade voluntariamente, em troca de alguma proteção. As terras eram paulatinamente transformadas em estabelecimentos feudais. No século XI, praticamente toda a Europa era feudal. O senhor feudal morava em um castelo fortificado, cercado de altas muralhas. Estas ligavam várias torres de vigia, de onde se podia ver, ao longe, o inimigo que se aproximasse. Internamente, as torres se comunicavam através do "caminho de ronda". Dentro das muralhas do castelo, o senhor feudal oferecia proteção a seus vassalos em caso de guerra, e seus armazéns sustentavam-nos nas ocasiões de crise. A sociedade feudal caracterizava-se pela desigualdade. Ninguém era totalmente livre, já que estava, de alguma forma, ligado a algum suserano ou vassalo. Ao redor dos castelos ficavam as terras de cultura, as áreas de caça e pesca do senhor. Lá trabalhavam os servos da gleba, cuja produção ia, na maior parte, para o paiol do seu suserano, dentro dos muros do castelo. Os senhores feudais preocupavam-se, geralmente, em como fazer guerra a seus inimigos (a guerra entre nobres era freqüente), ou como defender seus suseranos. Cultivavam a bravura pessoal e a habilidade nos combates com espada, lança, arco e flecha. Os servos da gleba viviam com suas famílias no feudo do seu suserano. Nem sempre eram obrigados a prestar serviço militar mas tinham que cultivar suas terras e a de seu senhor e contribuir para dote da filha do suserano. Mesmo recuperando a liberdade, pela compra da carta de alforria, não podiam deixar as terras. Também deviam obediência ao suserano em questões de casamento e da venda de seus bens. Muitos servos eram cruelmente maltratados pelos seus senhores. Durante a Idade Média teve grande prestígio a instituição da Cavalaria. A Igreja combateu as lutas entre nobres, instituindo a chamada "trégua de Deus" (proibição de lutas durante certas épocas do ano). A influência da Igreja na Cavalaria foi benéfica, transformando-a numa instituição em defesa da religião, da mulher, dos fracos, dos órfãos, da lealdade até para com os inimigos, da cortesia e da honra. Sendo o trabalho manual considerado indigno dos nobres, de cavaleiros e de homens livres, foi ele transformado em ocupação dos artífices, que moravam em aldeias (burgos) e cidades. Cada tipo de atividade concentrava-se numa rua determinada (rua dos Sapateiros, dos Alfaiates, dos Armeiros, etc.).
estevaomahumane:
muito obrigado pela resposta
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