Quais os riscos que podem ocorrer se os sinais vitais não forem manitorados?
Qual a importância do manitoramento dos Sinais Vitais?
E que risco podem trazer se o técnico em enfermagem não fazer a verificação de todos os sinais vitais?
Soluções para a tarefa
Resposta:
O Brasil chegou ao quarto lugar em mortes por covid-19, com 28.834 perdas, antecedido pela França (28.717); Itália (33.340); Reino Unido (38.458) e EUA (103.685), segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
As estatísticas refletem a letalidade do vírus, que enquanto você lê esse texto já fez novas vítimas no Brasil e no mundo.
Mas apesar da sua gravidade, algumas atitudes preventivas podem salvar muitas vidas. Uma delas é monitoramento dos sinais vitais, principalmente o nível de oxigênio no sangue, já que os sintomas respiratórios são os principais responsáveis pelos casos mais graves.
Evitar a piora do quadro e a necessidade de UTI em um momento em que faltam leitos e equipamentos e o sistema de saúde está operando no limite em todo país pode significar muito, já que cada minuto conta contra o avanço da doença.
Como funciona
A verificação dos sinais vitais dos pacientes é um protocolo padrão de avaliação para qualquer caso. As principais são: medição da temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial, frequência respiratória, saturação de oxigênio sanguíneo e dor.
Esses indicadores auxiliam tanto no diagnóstico inicial, acompanhamento do quadro clínico; e a tomada de decisões sobre o tratamento, de acordo com a resposta ao mesmo.
No caso da Covid-19, o principal indicador a ser observado é o acompanhamento do índice de oxigênio no sangue.
O Ministério da Saúde estabeleceu valores normais de referência para cada um dos sinais vitais:
Temperatura corporal: entre 35 º C e 36º C.
Frequência cardíaca (pulso): entre 60 e 90 bpm.
Pressão arterial Sistólica: entre 100 e 140 mmHg e diastólica entre 60 e 90 mmHg.
Saturação de oxigênio sanguínea: cima de 96.
Respiração: entre 16 e 20 mrpm.
Dor: medida em escala entre suportável e insuportável.
Aliado da telemedicina
Com o isolamento social, a telemedicina mostrou ser uma arma importante e segura tanto para pacientes como para os médicos, sendo utilizada com sucesso em vários países. O serviço é ainda mais preciso quando é possível ter suporte de monitoramento à distância.
Atualmente há vários recursos disponíveis não só a nível médico, mas também aos usuários de uma forma geral. Ferramentas tais como:
–Apple Watch– faz aferição de frequência cardíaca contínua durante o exercício.
– Zio Patch– Adesivo usado próximo à área cardíaca que faz o papel de um holter 24 horas, usado para identificar tacarritmias ou bradiarritmias.
–Cuco Health– Ferramenta que ajuda o paciente na adesão ao tratamento, lembrando as medicações, seus horários , fazendo a gestão do autocuidado.
– Biologix– Adaptou o sistema usado para monitorar a apneia do sono para monitoramento dos níveis de oxigênio no sangue para prevenir os casos de covid-19.
“Hoje em dia com o avanço da tecnologia, vários dispositivos vem para ajudar não só a telemedicina, mas as consultas médicas, para quebrar barreiras do atendimento. Sendo assim, cuidando do paciente no período que o médico ou outro profissional de saúde não estão presentes, podendo ceder informações muito valiosas para que o médico consiga chegar ao diagnóstico e decisões mais assertivas e salvar mais vidas”, afirma o head do SAAS médico da Conexa, Miguel Barella Neto.
Explicação: