Quais os impactos da glibalizaçao no futebol?
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A globalização do futebol
Que o futebol encontra-se globalizado, ninguém ignora. Mas que os efeitos deletérios dessa globalização para o futebol brasileiro é poucas vezes mencionado como anlogia para os efeitos da globalização da economia.
Mas a verdade é que o que ocorre com o futebol, eventualmente ocorrerá com a maior parte da indústria, com a globalização.
No futebol, o Brasil está relegado à posição de produtor de matéria-prima. Criamos jogadores para outros comprarem, desfalcando noso futebol.
E isso ocorre simplesmente por não termos condições financeiras de competir com os salários pagos por clubes europeus. Não conseguimos manter os jogadores o país e a cada dia eles saem daqui mais cedo.
E nosso futebol mais pobre.
Mas o que isso tem a ver com a globalização da economia? Tudo!
A razão de não conseguimos manter os jogadores aqui é a nossa incapacidade de competir com os salários pagos por países estrangeiros, e os jogadores buscam a opção que mais lhes favorece.
E assim agem as empresas também. Elas procuram o local que mais lhes aumentará o lucro. No caso do jogador, trata-se apenas de salário. No das empresas são impostos, direitos trabalhistas e o salário dos trabalhadores.
No caso dos jogadores, não podemos aumentar arbitrariamente seus salários. No caso das empresas, podemos reduzir impostos, direitos trabalhistas e salários dos trabalhadores.
Assim, ou sacrificamos impostos, direitos trabalhistas e salários, ou o que ocorre com nosso futebol ocorrerá com nossa indústria.
Mas mesmo que fizessemos esses sacrifícios, ainda assim não seria suficiente, pois outros poderiam optar por fazer sacrifícios ainda maiores. Onde iria isso parar?
Em uma palavra: escravidão. E iso sem falar nos efeitos deletérios que esse sacrifício traria ao país.
Assim, com a globalização,só podemos perder. Se sacrificamos o que as empresas globalizadas desejam, perdemos. Se não fazemos o sacrifício, perdemos também.
Só quem ganha são as empresas, assim como só quem ganha com a globalização do futebol são os clubes europeus. Apenas os ricos se beneficiam dessa estupidez chamada globalização, que deveria ser repudiada, em vez de enaltecida.
Nem tudo sobre a globização, entretanto, é ruim. Existem pontos positivos, obviamente. Mas os negativos os superam tanto em número como em grau. É necessário encontrar uma fórmula capaz de evitar os pontos negativos.
Uma possibilidade é adotar a sugestão de alguns de criação de um imposto internacional, a ser estabelecido e recolhido pela ONU, dependente da origem do bem, capaz de evitar a redução de impostos, direitos e salários abaixo de um determinado nível.
Com ele, não valeria a pena para um empresa migrar para onde inexistem direitos trabalhistas, pois o que ganharia com isso seria perdido com o pagamento do referido imposto.
Esperar pelo bom senso de governos, ou pela boa intenção de empresas, é perder tempo. Os primeiros raramente visam o bem comum e o longo prazo. Os segundos nunca têm boas intenções, pois o que lhes interessa é o lucro em primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar.
Se algo deve ser feito para evitar esse problema,tanto no caso do futebol como no das empresas, deverá partir de nós. Ou teremos um futuro muito sombrio pela frente. Tão sombrio quanto é o nosso futebol hoje.
Que o futebol encontra-se globalizado, ninguém ignora. Mas que os efeitos deletérios dessa globalização para o futebol brasileiro é poucas vezes mencionado como anlogia para os efeitos da globalização da economia.
Mas a verdade é que o que ocorre com o futebol, eventualmente ocorrerá com a maior parte da indústria, com a globalização.
No futebol, o Brasil está relegado à posição de produtor de matéria-prima. Criamos jogadores para outros comprarem, desfalcando noso futebol.
E isso ocorre simplesmente por não termos condições financeiras de competir com os salários pagos por clubes europeus. Não conseguimos manter os jogadores o país e a cada dia eles saem daqui mais cedo.
E nosso futebol mais pobre.
Mas o que isso tem a ver com a globalização da economia? Tudo!
A razão de não conseguimos manter os jogadores aqui é a nossa incapacidade de competir com os salários pagos por países estrangeiros, e os jogadores buscam a opção que mais lhes favorece.
E assim agem as empresas também. Elas procuram o local que mais lhes aumentará o lucro. No caso do jogador, trata-se apenas de salário. No das empresas são impostos, direitos trabalhistas e o salário dos trabalhadores.
No caso dos jogadores, não podemos aumentar arbitrariamente seus salários. No caso das empresas, podemos reduzir impostos, direitos trabalhistas e salários dos trabalhadores.
Assim, ou sacrificamos impostos, direitos trabalhistas e salários, ou o que ocorre com nosso futebol ocorrerá com nossa indústria.
Mas mesmo que fizessemos esses sacrifícios, ainda assim não seria suficiente, pois outros poderiam optar por fazer sacrifícios ainda maiores. Onde iria isso parar?
Em uma palavra: escravidão. E iso sem falar nos efeitos deletérios que esse sacrifício traria ao país.
Assim, com a globalização,só podemos perder. Se sacrificamos o que as empresas globalizadas desejam, perdemos. Se não fazemos o sacrifício, perdemos também.
Só quem ganha são as empresas, assim como só quem ganha com a globalização do futebol são os clubes europeus. Apenas os ricos se beneficiam dessa estupidez chamada globalização, que deveria ser repudiada, em vez de enaltecida.
Nem tudo sobre a globização, entretanto, é ruim. Existem pontos positivos, obviamente. Mas os negativos os superam tanto em número como em grau. É necessário encontrar uma fórmula capaz de evitar os pontos negativos.
Uma possibilidade é adotar a sugestão de alguns de criação de um imposto internacional, a ser estabelecido e recolhido pela ONU, dependente da origem do bem, capaz de evitar a redução de impostos, direitos e salários abaixo de um determinado nível.
Com ele, não valeria a pena para um empresa migrar para onde inexistem direitos trabalhistas, pois o que ganharia com isso seria perdido com o pagamento do referido imposto.
Esperar pelo bom senso de governos, ou pela boa intenção de empresas, é perder tempo. Os primeiros raramente visam o bem comum e o longo prazo. Os segundos nunca têm boas intenções, pois o que lhes interessa é o lucro em primeiro, segundo, terceiro e quarto lugar.
Se algo deve ser feito para evitar esse problema,tanto no caso do futebol como no das empresas, deverá partir de nós. Ou teremos um futuro muito sombrio pela frente. Tão sombrio quanto é o nosso futebol hoje.
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