História, perguntado por aanagoncalves0807, 8 meses atrás

Quais as principais críticas realizadas a Napoleão Bonaparte dentro da França?
Me ajudem por favooor❤​


aanagoncalves0807: longe emm
mariaeduarda59899: Ksksk de onde vc é?
aanagoncalves0807: moro em teresópolis
mariaeduarda59899: Caraí
mariaeduarda59899: longe demais

Soluções para a tarefa

Respondido por mariaeduarda59899
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Resposta:

Em 1799, começou uma nova fase da Revolução na França, o Consulado. Essa fase resultou de um golpe político


mariaeduarda59899: kksksks amém mesmo
aanagoncalves0807: vc e de onde?
mariaeduarda59899: Amapá e vc?
aanagoncalves0807: jahajahahja
aanagoncalves0807: kakaka
aanagoncalves0807: Maria?
mariaeduarda59899: oiii
mariaeduarda59899: tava ocupada ;-;
aanagoncalves0807: desculpa não responder antes maria
aanagoncalves0807: minha conta levou uma advertência de 24 horas
Respondido por fd457708
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Resposta: A Revolução Francesa, que teve início em 1789, desdobrou-se em várias fases ao longo dos dez anos seguintes, só adquirindo um caráter de “estabilidade” quando Napoleão Bonaparte aplicou o chamado “Golpe do 18 Brumário”, que possibilitou a instalação do Consulado. Esse Consulado, como sabemos, durou até 1804, quando Napoleão, por meio de um plebiscito, conseguiu sagrar-se imperador da França. De 1789 a 1799, a França entrou em ebulição política e social. A onde revolucionária que nela se propagou acabou por contaminar praticamente todo o continente europeu, bem como nações de outros continentes, como o Brasil.

contudo, apesar de ser considerada um acontecimento de importância incontestável, houve muitos analistas que se posicionaram criticamente à configuração que a Revolução Francesa acabou tomando. Um deles foi o irlandês Edmund Burke, que, em 1790 – antes mesmo do “terror” jacobino –, já denunciava o perigo do repúdio dos revolucionários franceses aos costumes e tradições de seu país. No século XIX, um político e historiador francês chamado Alexis de Tocqueville, de orientação política liberal-conservadora, estabeleceu uma crítica bastante singular à revolução de 1789, apresentada em sua obra O Antigo Regime e a Revolução.

Tocqueville, analisando os antecedentes da Revolução, percebeu que, para além de uma revolução estritamente política nacional, como a que ocorrera na Inglaterra, em 1688, a Revolução Francesa foi preparada por uma rede de ideias internacionais, “plantadas” pelos filósofos iluministas ao longo do século XVIII. A circulação dessas ideias nos centros urbanos franceses produzia a busca de uma ação revolucionária não simplesmente em nome dos franceses, mas em nome do Homem e do Cidadão de maneira abstrata. Sendo assim, o que se tinha era mais que uma “revolução burguesa”, mas uma revolução de proporções maiores, que Tocqueville compara com as revoluções religiosas:

A Revolução Francesa agiu em relação a este mundo exatamente como as revoluções religiosas operam em relação ao outro. Tem considerado o cidadão de uma maneira abstrata, fora de qualquer sociedade particular, da mesma maneira como as religiões consideram o homem em geral, independentemente do país e da época. Não pesquisou tão-somente qual era o direito particular do cidadão francês mas também quais os deveres e direitos gerais dos homens em matéria política.¹

Tocqueville prossegue em sua análise:

Como parecia aspirar mais ainda à regeneração do gênero humano que à reforma da França, acendeu uma paixão que as revoluções políticas as mais violentas jamais conseguiram produzir até então. Inspirou o proselitismo e gerou a propaganda. Foi assim que pegou este ar de revolução religiosa que tanto apavorou os contemporâneos, ou melhor, tornou-se ela própria uma espécie de nova religião, uma religião imperfeita, é verdade, sem Deus, sem culto, sem Além, mas que, todavia, como o islamismo, inundou toda a terra com seus soldados, apóstolos e mártires.¹

Fica patente que, do mesmo modo que as guerras provocadas pelo advento do protestantismo, que se alastraram por toda a Europa nos séculos XVI e XVII, ou as guerras de expansão islâmica, nos séculos VII e VIII, a Revolução Francesa teria produzido, segundo Tocqueville, um “credo”, uma perspectiva de transformação desse mundo cujo limite era “perfeição total”. Não é à toa que o jacobino Robespierre instituiu uma religião ateísta na França chamada “Culto à Razão e ao Ser Supremo”.


aanagoncalves0807: obrigado
fd457708: dnd
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