Quais as consequências da primeira e da segunda navegações referidas por Platão para as ideias estéticas que ele desenvolveu?
A. A beleza só é possível de ser alcançada pela experiência, pelo treino e pela dedicação. Desse modo, na primeira navegação ainda não se consegue atingir a ideia do belo, que só após o esforço intenso de uma segunda navegação poderá ser formulada.
B. Tendo sido navegador antes de se fixar em Atenas como filósofo, Platão empregava em seus diálogos filosóficos muitas metáforas navais, relacionando a beleza a uma busca incessante, em que a primeira viagem é sempre infrutífera.
C. Sendo uma cidade cujo comércio marítimo era pujante, e sendo a família de Platão composta por ricos mercadores, o filósofo elaborou a metáfora sobre uma primeira viagem em que se descobrem as possíveis riquezas de um porto distante, e, a partir disso, uma segunda navegação em que se consegue finalmente encher os navios com as riquezas dessa terra distante: as riquezas seriam as conclusões filosóficas só conseguidas após o esforço da segunda viagem.
D. Sendo a primeira navegação aquela dos guerreiros de Atenas para chegar a Troia, e tendo Homero louvado à beleza das esquadras atenienses antes da batalha; e a segunda navegação sendo aquela feita por Odisseu no retorno para Ítaca, como também narrada por Homero na Odisseia, ao fim da qual Odisseu encontrou em Penélope a mesma beleza de quando partiu para Troia, Platão estabeleceu a noção de belo a partir das coisas inanimadas (os navios, os remos, as velas) e também dos seres vivos (Penélope).
E. A primeira navegação é uma metáfora dos filósofos da natureza, que, para Platão, tão somente observaram o visível, o que seria mais fácil, comparável a um navio com velas sob um vento favorável. A “segunda navegação” seria a metáfora das indagações filosóficas mais complexas, que não se apoiam apenas no visível, mas investigam o mundo suprassensível, exigindo do filósofo um esforço muito maior, como se precisasse usar os remos, já que os ventos cessaram: nesta segunda forma, os remos correspondem aos raciocínios e aos postulados, que exigem muito mais esforço de pensamento do que as bases da primeira navegação.
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E. A primeira navegação é uma metáfora dos filósofos da natureza, que, para Platão, tão somente observaram o visível, o que seria mais fácil, comparável a um navio com velas sob um vento favorável. A “segunda navegação” seria a metáfora das indagações filosóficas mais complexas, que não se apoiam apenas no visível, mas investigam o mundo suprassensível, exigindo do filósofo um esforço muito maior, como se precisasse usar os remos, já que os ventos cessaram: nesta segunda forma, os remos correspondem aos raciocínios e aos postulados, que exigem muito mais esforço de pensamento do que as bases da primeira navegação.
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